》Adolescente de 15 anos morre após mexer no celular depois do banho na PB – ExpressoNoticias
Vamos ao assunto:
Uma adolescente de 15 anos morreu no último final de semana, após sofrer uma descarga elétrica ao retirar o celular da tomada após banho. O caso aconteceu no município de Riacho de Santo Antônio, no Cariri da Paraíba. De acordo com a Polícia Civil ao UOL, Simone de Cássia Galdino tinha 15 anos.
A jovem estava tomando banho quando resolveu tirar o celular da tomada. Segundo as autoridades, como ela ainda estava molhada, ela sofreu uma descarga elétrica e caiu desacordada no chão do banheiro.
Simone chegou a ser atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. A Prefeitura de Riacho de Santo Antônio lamentou a morte através de uma nota.
“Neste momento de tristeza e dor, a administração municipal manifesta suas sinceras condolências à família e aos amigos de Simone, desejando que Deus conforte o coração de todos”, diz o comunicado.
Além das aulas na rede municipal, um campeonato de futsal que estava previsto para acontecer na cidade também foi cancelado.
Ao UOL, Edson Martinho, diretor da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), explicou que a água “com sais minerais e outros aditivos, funciona como um ótimo condutor de eletricidade”, principalmente se a instalação elétrica for “inadequada”.
“Eletricidade e água não combinam, mas principalmente se você tem uma instalação que não está segura e que não tem um dispositivo obrigatório nas instalações desde 1997, chamado IDR ou Interruptor Diferencial Residual, que poucas pessoas têm. Ele que nessa condição de risco —alguém molhado, alguém tocando uma parte energizada da tomada— faria o desligamento do circuito”, disse ele.
“Tirar equipamentos da tomada nem é o problema, mas tem de tomar cuidado com a instalação elétrica, porque, às vezes, acaba tendo um toque acidental. Há sim riscos, ainda mais quando o pessoal puxa os equipamentos pelo cabo e aos poucos vai rompendo. O risco existe inclusive sem estar molhado, mas molhado você potencializa a condição”, completou.
No ano passado, sete pessoas sofreram choques com carregador de celular no Brasil. Quatro delas morreram, segundo os dados da Abracopel. Os números representaram uma queda em relação a 2023, quando 23 casos foram registrados, com 15 mortes. Neste ano, apenas em janeiro, foram três acidentes envolvendo o aparelho.
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