》Carol Ribeiro revela como descobriu esclerose múltipla e faz alerta importante sobre tratamento; assista – ExpressoNoticias
Vamos ao assunto:
Carol Ribeiro se abriu sobre a esclerose múltipla e o caminho que a levou ao diagnóstico. Ao “Fantástico” deste domingo (13), a modelo revelou que a descoberta só veio após ela ouvir, de fato, os sinais do próprio corpo. Ela contou que chorou muito quando soube da doença e o quão necessária foi a ajuda da amiga de longa data, Ana Cláudia Michels.
A top disse que ignorou os sintomas devido à correria do trabalho. “Era um calorão, depois vinha essa ansiedade descontrolada. Um cansaço extremo. Eu lembro que fiquei 17 dias sem dormir. Mas era: ‘eu vou dar conta, eu vou fazer funcionar, tenho muito trabalho, não posso parar agora’“, disse Carol, que sentiu o primeiro sintoma em agosto de 2023. O primeiro alerta, entretanto, ocorreu em 2015. “Eu perdi o movimento do braço esquerdo, era um formigamento. Eu ficava balançado a mão como se tivesse dormido em cima desse braço“, detalhou.
Ela preferiu acreditar que os sintomas eram fruto de estresse, menopausa ou até síndrome do pânico. Sem respostas claras, a modelo passou a tomar vitaminas e suplementos por conta própria e procurou médicos que sugeriram desde falta de ferro até problemas na tireoide. Então, decidiu pedir ajuda à modelo e médica geriatra, Ana Cláudia Michels.
“Ela foi uma luz para mim“, disse Carol. Ana percebeu que os sintomas poderiam ter outra origem e recomendou que a amiga procurasse um neurologista. “Eu falei, você não tem hipotireoidismo, não está com deficiência de ferro. Vamos voltar para seu médico, que conhece seu histórico. Para de tomar tudo isso“, relembrou Michels.
Após o exame de ressonância magnética, Carol recebeu o diagnóstico de esclerose múltipla. “Eu lembro que chorava muito. O pouco que eu sabia era o que eu tinha visto de algumas pessoas vindo a público falando sobre a esclerose múltipla e o cenário não era nada bom“, comentou.
Outras celebridades também convivem com a esclerose múltipla e ajudaram a dar visibilidade à doença, como Cláudia Rodrigues, Guta Stresser e Ana Beatriz Nogueira. “Os remédios de alta eficácia que existem hoje não existiam ainda. Os tratamentos eram outros“, falou a modelo.
Carol ressaltou a importância de ouvir os sintomas do próprio corpo e falar sobre o diagnóstico. “Muita gente falou comigo, me mandou mensagem. Falou: ‘que bom que você está falando’. Teve gente que nunca começou o tratamento por medo. Quero dizer que é possível viver bem. Mas é preciso ouvir o corpo. Parem para se escutar, parem para escutar os recadinhos que o corpo tem. Quanto antes a gente tem o diagnóstico, mais eficaz é o tratamento“, completou.
A doença e os sintomas
A esclerose múltipla é uma doença crônica em que o sistema imunológico ataca a bainha de mielina – que reveste os neurônios e comanda o pulso nervoso. As lesões aparecem em áreas distintas do cérebro, e os sintomas surgem de acordo com cada região afetada. Entre eles estão: fadiga intensa, dormência, perda de visão e alterações motoras.

Os sinais podem ser confundidos com outras doenças, o que acaba atrasando o diagnóstico. Ao jornalístico, o neurologista Dr. Rodrigo Thomaz, do Hospital Albert Einstein, explicou que a esclerose múltipla é mais comum em mulheres, com os primeiros sintomas aparecendo em torno dos 20, 30 e 40 anos.
O diagnóstico é feito pela ressonância, análise do exame de sangue e punção lombar. Os tratamentos são definidos caso a caso, e há medicação disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), em quase todos os estados do país. Segundo Dr. Rodrigo, o cenário atual é otimista. “A gente consegue conter a evolução. Não é mais uma sentença“, declarou.
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