domingo, abril 20, 2025
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》Caso Ana Beatriz: Em vídeo, mãe faz confissão sobre morte de bebê em AL: “Não sei o que passou pela minha cabeça”; assista – ExpressoNoticias

Vamos ao assunto:

Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, foi presa nesta terça-feira (15) em Novo Lino, interior de Alagoas, após confessar que matou a filha recém-nascida, Ana Beatriz, de apenas 15 dias, dentro de casa. Em depoimento prestado à Polícia Civil, a mãe afirmou ter asfixiado a criança com um travesseiro enquanto ela dormia. O corpo da bebê foi encontrado pela polícia dentro de um armário com produtos de limpeza, após a própria mãe indicar o local onde o havia escondido. Segundo o delegado Igor Diego, responsável pelo caso, a prisão ocorreu em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver. A jovem pode ser indiciada também por homicídio, dependendo da conclusão da perícia.

O depoimento de Eduarda detalha o momento do crime. Ela relatou que, durante a madrugada de sexta-feira (11), estava em casa com a filha e o outro filho, de cinco anos, quando a bebê acordou chorando. “Eu botei um travesseiro por cima dela”, declarou. “Era eu, meu filho e ela. Ela tava deitada na cama, dormindo. Meu filho estava na cama onde ele dormia. Foi de noite, só não lembro se foi na quinta ou na sexta”, acrescentou. Ela também afirmou ter pensado em tirar a própria vida.

“Eu não consegui dormir. Pensava em me matar, mas não me matei por causa do meu outro filho. Eu gostava da minha filha, eu sentia amor. Eu não sei o que se passou pela minha cabeça”, concluiu. O vídeo foi divulgado pelo site Gazeta Web nesta quarta-feira (16). Assista:

Nos dias que seguiram a morte da criança, Eduarda apresentou versões contraditórias à polícia. Ela disse que a filha havia se engasgado durante a amamentação, mas também afirmou que homens armados invadiram sua casa, a estupraram e sequestraram a recém-nascida na BR-101. A história levou a uma mobilização das forças policiais de Alagoas e Pernambuco, e até a prisão de um homem em Vitória de Santo Antão, que foi liberado após a verificação de que não tinha envolvimento com o caso.

A versão definitiva surgiu após o pai da criança, Jaelson da Silva Souza, retornar de São Paulo, onde estava a trabalho, para acompanhar as buscas. Ele e o advogado da família conseguiram convencer Eduarda a revelar a verdade. Segundo o delegado, a mudança na narrativa ocorreu após a polícia identificar inconsistências nas declarações anteriores. “Ela começou dizendo que estava amamentando, a criança teria tido um engasgo e ela teria tentado reanimar a criança e não teria conseguido. Posteriormente, ela mudou a versão afirmando que a criança não dormia, estava chorando bastante. (…) Ela não aguentava mais aquela situação, teria pego o travesseiro da criança e teria realizado a asfixia, matando a criança”, disse Igor Diego ao g1.

A investigação segue em andamento. A Polícia Civil apura se Eduarda contou com ajuda de outra pessoa e aguarda o laudo da necropsia. Até o momento, o pai da criança não é investigado.



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