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domingo, abril 20, 2025
Mundo

》Conheça o primeiro drone a jato desenvolvido no Brasil – Expresso Noticias

Vamos ao assunto:

A Nest Design Aerospace apresentou neste final de semana o ATD-150, primeiro drone brasileiro com propulsão a jato, antecipando-se à feira internacional de defesa LAAD.

A aeronave representa um avanço no setor de sistemas aéreos não tripulados fabricados no Brasil, que até então era limitado a modelos com motores a pistão e hélices.

A empresa ainda não divulgou as especificações completas do projeto, mas informou que o modelo está em fase final de preparação para os primeiros testes de voo.

O ATD-150 foi desenvolvido com foco no fornecimento às Forças Armadas brasileiras e também com a intenção de competir no mercado internacional.

Segundo a fabricante, o drone é projetado para atender a missões que demandam velocidade e autonomia superiores às oferecidas pelos modelos atualmente utilizados no país. A proposta é que o equipamento possa ser equipado com sensores, câmeras e armamentos de precisão.

A plataforma está posicionada no segmento de aeronaves não tripuladas de pequeno porte, com capacidades operacionais voltadas para cenários táticos e estratégicos.

Ainda não há confirmação oficial sobre os tipos de carga útil que poderão ser integrados ao sistema, nem sobre a autonomia de voo, teto operacional ou velocidade máxima, mas a empresa sinalizou que esses dados serão divulgados durante os próximos meses.

A iniciativa representa uma mudança no perfil da indústria nacional de drones militares, que até o momento contava com poucos fabricantes voltados para o setor de defesa e majoritariamente utilizavam motores a combustão com hélices.

Esse tipo de propulsão impõe limites operacionais importantes, como o alcance reduzido, menor velocidade e restrição de altitude. Essas características fazem com que os drones atualmente em uso operem em áreas mais próximas da linha de frente, exigindo estruturas de apoio próximas ao campo de atuação.

A Nest Design Aerospace não detalhou se o ATD-150 será operado de forma autônoma ou por controle remoto, nem quais sistemas de navegação, comunicação e contra medidas eletrônicas estarão embarcados na aeronave.

Também não há informações sobre a infraestrutura necessária para lançamento e recuperação do sistema, nem sobre o nível de integração com as plataformas já utilizadas pelas Forças Armadas.

A apresentação do novo drone ocorre em um momento em que cresce o interesse por sistemas não tripulados no setor de defesa. Países de diferentes regiões têm ampliado os investimentos em drones táticos e estratégicos para operações de vigilância, reconhecimento, ataque e apoio logístico.

A utilização de aeronaves não tripuladas tem se tornado recorrente em conflitos armados e ações de monitoramento de fronteiras, impulsionando a demanda por equipamentos mais versáteis e com maior capacidade operacional.

A expectativa é que a Nest Design Aerospace utilize a feira LAAD para formalizar a apresentação do ATD-150 a autoridades militares, potenciais compradores internacionais e representantes da indústria de defesa. A LAAD é considerada um dos principais eventos da área na América Latina, reunindo empresas de tecnologia, armamentos, segurança e logística.

A empresa brasileira não informou se o desenvolvimento do drone contou com financiamento público ou parcerias com instituições de pesquisa ou centros de engenharia ligados às Forças Armadas. Também não há confirmação sobre o número de unidades previstas para fabricação ou o cronograma de produção, caso o modelo avance para a fase de comercialização.

Nos bastidores da indústria, a introdução de uma aeronave não tripulada com propulsão a jato é vista como um indicativo de que o mercado brasileiro pode começar a operar em níveis de tecnologia mais elevados, especialmente em um setor dominado por empresas estrangeiras.

O domínio de tecnologias de propulsão, controle de voo e integração de armamentos é considerado um dos principais desafios da indústria de defesa.

A regulamentação de drones militares no Brasil segue critérios definidos pelo Ministério da Defesa e pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Dependendo da aplicação e das capacidades técnicas do modelo, sua operação pode demandar certificações específicas, acordos de uso com o governo federal e protocolos de segurança para integração ao espaço aéreo.

Caso o ATD-150 seja homologado e entre em operação, poderá se somar ao conjunto de soluções nacionais que visam a substituição de importações no setor militar.

A depender da aceitação do modelo e da performance apresentada nos testes de voo, a aeronave poderá também representar uma possibilidade de exportação de tecnologia desenvolvida inteiramente no país.

A Nest Design Aerospace ainda não definiu uma data exata para o primeiro voo oficial do drone, mas indicou que os preparativos para os testes em campo estão em estágio avançado. A realização bem-sucedida desses testes será um dos próximos marcos na trajetória do ATD-150 e poderá consolidar a empresa como um novo ator no setor de defesa brasileiro.

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