quarta-feira, abril 16, 2025
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》Ex-miss brasileira é presa e deportada dos EUA por levar remédio considerado ilegal: “Completamente traumatizada”; assista – ExpressoNoticias

Vamos ao assunto:

A ex-miss Francielly Ouriques foi presa e deportada dos Estados Unidos na última quinta-feira, 10 de abril, quando tentava embarcar para o festival Coachella. Nas redes sociais, ela contou que foi detida por levar uma cartela do medicamento Tramal, analgésico à base de opioide, e foi considerada suspeita de ter “trabalhos ilegais nos EUA”.

Segundo a modelo, quando chegou ao aeroporto de Chicago, um guarda questionou se ela estava com algo de ilícito na bagagem. Mesmo com a negativa, ela teria sido encaminhada para uma revista em outra sala. O local era uma conexão para o destino final, em Los Angeles.

“Um guarda me abordou perguntando se eu tinha algo de ilício nas minhas malas e eu disse que não. Geralmente, as pessoas me mandam para a revista na Polícia Federal e eu pensei: gente, só pode ser um estereótipo, porque sempre me escolhem”, contou.

Após ser interrogada, ter a bagagem e o celular revistados, e passar cinco horas aguardando em uma sala, ela relatou ter sido informada de que representava uma “ameaça” para o país e que teria o visto cancelado. “Largada em um frio de 3 °C, só podendo ficar com uma peça superior e uma peça inferior, não podia nem usar casaco, tratada como uma bandida mesmo, uma humilhação completa”, desabafou.

“Eu fiquei o restante do dia presa em uma cela de três metros quadrados, com um banco, um colchonete, um lençol velho — se é que aquilo pode se chamar de lençol, porque era de plástico — e um vaso sanitário. Ali eles me deram uma garrafa de água e uma comida daquelas de caixa para o dia inteiro. Das sete da manhã até às sete da noite, eu fiquei dentro daquela sala”, continuou.

Além do remédio Tramal, um analgésico de uso controlado, os agentes teriam apontado outros fatores para barrar a modelo. Francielly despachou a bagagem de um amigo como se fosse dela. “Não deveria ter feito isso, mas a gente aprende na prática”, admitiu.

Além disso, eles encontraram supostas irregularidades no telefone celular da modelo: “Eles alegaram que no meu telefone havia indícios de que eu era suspeita de trabalhos ilegais nos EUA e que eu era uma ameaça ao país”.

Segundo a própria modelo, no passado ela teve a intenção de abrir uma empresa nos EUA. Ela também havia consultado empresas sobre questões relacionadas a green card e visto, o que levantou mais suspeita nas autoridades.

Após ficar detida, Francielly explicou que foi levada em uma viatura da polícia até o terminal de embarque e impedida de ter acesso ao seu passaporte até chegar no Brasil. “Quando cheguei no Brasil, fui até a Polícia Federal para pedir orientação e eles me falaram sabe o quê? Não adianta nada”, lembrou. “Eu me senti completamente desprotegida, vulnerável, com muito medo e agora completamente traumatizada”, completou.



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