》Filho de Francisco Cuoco revela últimos momentos do pai e dá relato emocionante: “Muita coisa foi dita”; assista – ExpressoNoticias

O ator enfrentava desde 2021 uma insuficiência cardíaca, que se agravou com o tempo. Sua última internação, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, durou 19 dias. “Ver que ele estava bem, que estava sereno, que ele estava tranquilo, sabendo dos desejos dele, o que ele queria, o que não queria, acho que isso traz essa paz para a gente“, afirmou o empresário.

Diogo contou que, mesmo durante a internação, ele e o pai mantinham uma rotina de conversas intensa. “Meu pai era o meu maior amigo“, declarou, visivelmente comovido ao mostrar fotos antigas e memórias guardadas com carinho. “Muita coisa foi dita, eu lembro que tinha dias que meu pai me ligava, justamente porque ele queria desabafar, falar coisas sobre amor, sobre [nosso] relacionamento e ele pedia para eu ir ao hospital falar com ele“, disse.

O artista também chegou a assistir ao programa “Tributo”, da Globo, exibido em sua homenagem. “Eu estava com ele no hospital, a gente estava conversando. Ele estava com um pouco de sono e acabou dormindo. Mas viu um pouco, acordava e dormia. Algo que ele sentia muito era quando não podia participar ou fazer algo, por exemplo, ‘final de ano da TV Globo’. Ele gostava porque encontrava os amigos. O último ano que ele não foi, ele ficou chateado“, revelou.

Diogo também comentou sobre a decisão do pai de manter a vida pessoal distante dos holofotes. “Ele conseguiu ter esse nível de exposição pública, mas preservando a privacidade e a intimidade da família“, falou. Mesmo após a separação dos pais, quando ele tinha apenas quatro anos, o filho sempre contou com a presença constante do artista.

“A gente estava todos os fins de semanas com o meu pai. E alguns dias de semana também. Então, a gente vivia dentro da emissora“, recordou. Além de Diogo, Francisco também era pai de Rodrigo e Tatiana. “Ele era bem divertido, otimista, uma pessoa muito acolhedora. Era metódico e namorador. Ele era vaidoso. Não gostava de se ver com cabelo branco. Pintava mesmo. Só deixou de pintar em 2020, na pandemia“, detalhou.

Para o empresário, a longevidade do pai se deve ao amor pela arte. “Muito da longevidade dele foi o amor que ele mantinha pelo ofício, pelo trabalho. Foi isso que o manteve vivo“, opinou. “Quando olho para a história do papai, tenho muito orgulho. Ele continua aqui, seja na memória das pessoas, por tudo o que ele fez, por tudo o que ele representou”, compartilhou.

“Eu tenho paz, sobretudo porque acho que meu pai teve uma grande vida, não foi uma vida sem significado“, afirmou. “Ele contou uma baita história“, finalizou.

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