》Michelle Bolsonaro reage após o tio ser preso por armazenar pornografia infantil no DF – ExpressoNoticias
Vamos ao assunto:
Gilberto Firmo Ferreira, tio da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, foi detido na sexta-feira (1º), acusado de armazenamento de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. A prisão aconteceu em Sol Nascente, no Distrito Federal. Contudo, após passar por audiência de custódia neste sábado (2), ele recebeu liberdade provisória.
Com apoio da Polícia Civil do Distrito Federal, a Polícia Civil de Goiás cumpriu o mandado de busca e apreensão. Segundo a investigação, Gilberto é suspeito de fazer upload e compartilhar centenas de arquivos com imagens e vídeos de exploração sexual infantil na internet.
A CNN informou que os policiais encontraram os respectivos arquivos no celular do homem de 52 anos. O aparelho foi apreendido e será submetido à perícia para mais apurações.
Após a soltura, na decisão de hoje, o juiz responsável pelo caso decretou que o tio de Michelle tem obrigação de comparecer a todos os atos do processo, de manter o endereço atualizado, e está proibido de ausentar-se do DF por mais de 30 dias.
À PC local, Gilberto confessou que compartilhava os vídeos criminosos em um grupo do Facebook com outras cinco pessoas. Por ser surdo, ele contou com auxílio de um intérprete de Libras.
No depoimento, divulgado pelo portal Metrópoles, o homem afirmou que o telefone foi presente de um amigo, porque o aparelho anterior estava “muito velho”. Gilberto ainda admitiu que sabia da existência dos conteúdos de abuso no equipamento. Ele alegou que recebia de outras pessoas e pedia para que parassem de mandar, mas a solicitação não era atendida.
O tio da ex-primeira-dama virou alvo das autoridades depois da Polícia Federal verificar que o e-mail dele era usado para compartilhar o conteúdo criminoso. No depoimento, Gilberto chegou a relatar que não usava mais o endereço eletrônico.
Em nota, Michelle Bolsonaro classificou a conduta do parente como “vergonhosa e repugnante”. Ela informou que ficou sabendo do ocorrido durante uma missão que realizava no Pará.
“Trata-se de um crime vergonhoso, não somente por sua gravidade, mas principalmente porque fere profundamente a dignidade humana de crianças e adolescentes. A minha dor é maior justamente por eu dedicar a minha vida ao combate ferrenho a todo o tipo de crimes sexuais e abusos contra crianças”, declarou.

A presidente do PL Mulher destacou que não tem contato próximo ou convivência com o tio há mais de 18 anos. “Considero lastimável, revoltante e repugnante a conduta desse parente. E, uma vez comprovadas essas acusações, entendo como necessário que ele receba, integralmente, o peso da justiça, com as punições e penas previstas para esse crime tão deplorável”, argumentou.
Em seguida, Michelle afirmou ser defensora intransigente da proteção das crianças e dos mais vulneráveis. Ela acrescentou que luta pela responsabilização de quem pratica qualquer tipo de crime ou violência contra elas.
“Rejeito com veemência qualquer tentativa de atrelar meu nome ou minha reputação pessoal e profissional a atos praticados por terceiros, parentes ou não. Cada pessoa é responsável e deve responder, individualmente, por seus atos. Nisso consiste a individualização de condutas e penas prevista em nossa legislação”, pontuou.
Ao final, a mulher de Jair Bolsonaro garantiu que seguirá firme para “proteger os vulneráveis, defender os valores e construir um país mais justo e com igualdade de oportunidades para todos”.
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