》Polícia revela suspeita sobre mãe presa por esconder cadáver da filha recém-nascida em AL – ExpressoNoticias
Vamos ao assunto:
A Polícia Civil investiga se a mãe da recém-nascida Ana Beatriz, de apenas 15 dias, teve ajuda para esconder o corpo dela. A bebê foi encontrada morta em casa, em Novo Lino (AL), nesta terça-feira (15). Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, foi presa em flagrante por ocultação de cadáver após apresentar versões diferentes sobre o caso.
O corpo de Ana Beatriz foi achado no início da tarde, enrolado em um saco plástico dentro de um armário junto com materiais de limpeza. A localização só foi possível depois do advogado da família convencer Eduarda a revelar o paradeiro da filha e ir com os agentes até a casa. A mãe passou mal após o ocorrido.
Assista:
Mãe de Ana Beatriz passa mal após corpo da filha ser encontrado em AL pic.twitter.com/fmBudalKOo
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) April 15, 2025
Segundo o delegado Igor Diego, as buscas realizadas dentro da residência desde o primeiro dia do desaparecimento da bebê não deram indícios de que havia um corpo no imóvel. Ele acrescentou que, na segunda (14), uma cadela especializada em encontrar corpos farejou toda a casa, inclusive o armário em que estava a recém-nascida.
“A cadela se machucou durante as buscas e ficou com a pata sangrando. Ao lado desse móvel, tem várias pisadas da cadela, mostrando que ela realizou todo o trabalho naquele móvel. Nós abrimos todas as portas, todas as gavetas da casa, guarda-roupas, armários, geladeira, freezer e nada foi encontrado. Então trabalhamos com a hipótese de durante a madrugada ou no início da manhã, uma terceira pessoa ter retornado com esse corpo para aquele lugar”, declarou Diego.
O delegado também informou que Eduarda não passou a noite de segunda na residência, e que o imóvel ficou vazio. A oportunidade, conforme ele, pode ter contribuído para a ocultação do cadáver. “A mãe pode ter se desesperado e pedido a ajuda de algum familiar para fazer isso. E se aproveitando desse momento em que não havia ninguém na casa, ninguém na rua, porque a mãe da criança estava em outra região de Novo Lino. Essa pessoa pode ter pego esse corpo e colocado na armário. São coisas que a investigação ainda vai trabalhar”, explicou.
A investigação começou na sexta-feira (11), quando Eduarda procurou a polícia dizendo que a filha havia sido sequestrada por homens armados em um carro preto, na BR-101. A versão mobilizou equipes policiais de Alagoas e Pernambuco, que realizaram buscas até o município de Vitória de Santo Antão. Um homem chegou a ser preso com um carro semelhante ao descrito, mas foi liberado após comprovar que não tinha relação com o caso.
Múltiplas versões
De início, Eduarda deu cinco versões sobre o que teria acontecido, todas descartadas pela Polícia Civil. Após alegar o sequestro de Ana Beatriz, ela disse que homens armados invadiram a casa dela, a estupraram e depois levaram a bebê. Diante das novas informações, uma operação foi montada na segunda (14) para encontrar Ana Beatriz. A Polícia Civil chegou a procurar em cisternas e até em latas de lixos.
Após a descoberta do corpo, Eduarda ainda deu outras duas versões. “Ela começou dizendo que estava amamentando, a criança teria tido um engasgo e ela teria tentado reanimar a criança e não teria conseguido. Posteriormente, ela mudou a versão afirmando que a criança não dormia, estava chorando bastante. (…) Ela não aguentava mais aquela situação, teria pego o travesseiro da criança e teria realizado a asfixia, matando a criança”, descreveu o delegado.
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