》Seguradora de “É Assim Que Acaba” processa Justin Baldoni em meio à polêmica com Blake Lively; entenda – ExpressoNoticias

Vamos ao assunto:

É assim que uma batalha judicial nunca acaba… A seguradora contratada para o filme “É Assim Que Acaba“, a Harco National Insurance,  entrou com um processo no tribunal federal de Nova York, nesta segunda-feira (21), contra Justin Baldoni e a sua produtora, a Wayfarer. De acordo com o The Hollywood Reporter, a empresa alega que não tem a obrigação pagar os honorários advocatícios da produtora ou de seus executivos em relação a disputa travada na Justiça entre o diretor e Blake Lively.

A seguradora afirma que a situação entre os atores que supostamente aconteceu durante as gravações foi antes da data de vigência da apólice. Além disso, a empresa diz que não foi avisada sobre as reclamações da protagonista enquanto as filmagens aconteciam. Segundo o Deadline, duas apólices foram emitidas para a Wayfarer — uma com vigência de 15 de julho de 2023 a 15 de julho de 2024 e outra com vigência de 15 de julho de 2024 a 15 de julho de 2025.

“Apesar das reclamações reconhecidas anteriores a julho de 2023 por Lively e outros, o requerimento de julho de 2023 da Wayfarer para a apólice de 2023 inclui uma carta da Wayfarer que garante que nenhuma pessoa ou entidade para a qual o seguro se destina tem qualquer conhecimento ou informação de qualquer ato, erro, omissão, fato ou circunstância que possa dar origem a uma reclamação que possa se enquadrar na cobertura de Responsabilidade por Práticas de Emprego se emitida pela Harco (a ‘Garantia de 2023’)”, declarou a seguradora no processo.

Os réus no processo da seguradoa, sediada na Carolina do Norte, são Baldoni, o CEO da Wayfarer, Jamey Heath, e o cofundador e copresidente da produtora, Steve Sarowitz. O processo ainda indica que a produtora tinha uma apólice de US$ 2 milhões para seus diretores e executivos e o mesmo valor em cobertura para práticas trabalhistas.

O processo envolvendo os atores começou em dezembro de 2024. (Foto: Getty)

Batalha judicial

O processo inicial movido por Justin e pela Wayfarer alegava difamação e pedia US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,12 bilhões) de Blake e Reynolds, além de US$ 250 milhões (R$ 1,39 bilhão) do New York Times. O ator acusou o jornal de ter feito parte de uma suposta campanha para manchar sua reputação.

Em junho deste ano, o juiz Lewis J. Liman aceitou o pedido de rejeição do processo de R$ 2,4 bilhões movido por Justin Baldoni e a Wayfarer Studios contra Blake Lively e Ryan Reynolds. O juiz também rejeitou outra ação movida pelo ator e diretor de “É Assim Que Acaba” contra o The New York Times.

Na ação original, registrada em resposta à denúncia de Lively por assédio sexual e “ambiente de trabalho hostil”, Baldoni alegava ter sido vítima de extorsão e difamação. Além disso, ele acusava o Times de publicar trechos manipulados de mensagens trocadas entre ele e Lively, em uma reportagem que apoiava a denúncia da atriz. O processo  afirmava que o jornal teria “usado mensagens de texto adulteradas e manipuladas, além de omitido mensagens que contrariavam a narrativa escolhida pela publicação”.

Ryan Reynolds, marido de Blake, também foi envolvido no processo contra Baldoni (Foto: Getty)

Liman entendeu que as alegações feitas por Blake estavam incluídas em uma queixa de direitos civis, o que significa que ela não poderia ser responsabilizada pelas declarações. Além disso, determinou que o New York Times apenas usou a denúncia como base legítima para a publicação da matéria, que expôs os bastidores conturbados da produção do filme.

O processo movido pela atriz, no entanto, sofreu uma reviravolta neste mês. De acordo com documentos obtidos pelo PageSix, Liman rejeitou as acusações da atriz contra o especialista em relações públicas de mídias sociais Jed Wallace. O magistrado deferiu o pedido da defesa de Jed para retirar seu nome e o de sua empresa, a Street Relations, do processo movido por Blake.

A protagonista de “Gossip Girl” havia acusado o especialista de auxiliar uma suposta campanha de difamação feita pela equipe de relações públicas do diretor de “É Assim Que Acaba”. Segundo o juiz, o pedido não foi acatado por falta de jurisdição, visto que Jed mora no Texas, enquanto o processo ocorre na Justiça de Nova York. “O pedido de arquivamento dos réus deve ser deferido porque o Tribunal não tem jurisdição pessoal sobre eles”, afirma o documento.



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