》Tarifas de Trump pesam no bolso dos consumidores dos EUA – Expresso Noticias

Vamos ao assunto:

Apesar de Donald Trump insistir que tarifas comerciais não são pagas pelos consumidores americanos, mas sim por países estrangeiros e suas empresas, os dados mais recentes mostram um cenário oposto. É o público nos Estados Unidos que arca com a maior parte dos custos.

Estudos apontam que os preços de importação nos Estados Unidos permaneceram estáveis desde a eleição, com alta de apenas 0,5%. Isso indica que fornecedores estrangeiros não reduziram seus preços para compensar os impostos adicionais, o que desmente a narrativa de que seriam eles os responsáveis por absorver as cobranças impostas pelo governo norte-americano.

De acordo com a Fitch Ratings, os encargos recaem diretamente sobre os importadores nos EUA, que precisam decidir se conseguem suportar parte dessa despesa ou se irão repassá-la integralmente ao consumidor final. Até junho, estimava-se que 22% do peso das tarifas já tinham sido transferidos para os americanos, mas a previsão é de que, até outubro, esse percentual chegue a 67%.

Economistas do Goldman Sachs projetam que até 70% dos custos diretos sejam repassados ao consumidor, e não descartam que, com os efeitos indiretos — como aumentos de preços por produtores nacionais que se aproveitam da proteção tarifária —, o impacto sobre o consumidor atinja 100% dos valores.

O resultado é que, na prática, a política tarifária defendida por Trump se traduz em aumento do custo de vida para milhões de estadunidenses, atingindo desde alimentos e roupas até eletrônicos e materiais escolares.

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