》Técnico da Chapecoense cobra humildade e prepara mudanças contra o Paysandu – Expresso Noticias
Chapecó, SC, 15 (AFI) – A Chapecoense vive um início de Série B do Campeonato Brasileiro abaixo das expectativas. Pela primeira vez nas seis participações recentes na competição nacional, o clube do Oeste catarinense chega à terceira rodada sem somar pontos.
Após a derrota por 2 a 1 para o Coritiba, na estreia do novo gramado sintético da Arena Condá, o técnico Gilmar Dal Pozzo reconheceu os erros e cobrou uma postura mais humilde do elenco.
“Precisamos colocar a ‘sandalinha da humildade’. A Série B é muito diferente do Estadual e ainda não conseguimos assimilar isso. Faltou compactação e leitura de jogo. Quando não conseguimos pressionar, precisamos saber recuar, nos defender com organização e sofrer juntos. É assim que vamos competir de verdade nessa divisão”, declarou Dal Pozzo.
VAI MUDAR?
Em busca da primeira vitória, o treinador sinalizou que pode promover alterações na equipe titular para o confronto decisivo diante do Paysandu, nesta terça-feira (16), às 20h, no Estádio Mangueirão, em Belém (PA). O adversário também ainda não pontuou e está, junto com a Chape, na zona de rebaixamento da Série B.
A principal mudança deve acontecer no gol: Rafael Santos deve retornar ao time. Outra provável novidade é Rafael Carvalheira, que tende a assumir a vaga de Dentinho no meio-campo.
A Chapecoense deve ir a campo com a seguinte formação: Rafael Santos; Maílton, Bruno Leonardo, João Silveira e Walter Clar; Bruno Matias, Jorge Jiménez, Rafael Carvalheira e Giovanni Augusto; Marcinho e Márcio Sérgio.
FOCO TOTAL
Após treinamentos no domingo (13) e segunda-feira (14) na Arena Condá, a delegação alviverde embarcou no início da noite de segunda rumo a Belém, com chegada prevista para a madrugada desta terça-feira. A equipe finaliza a preparação no Clube OAB, buscando ajustes finais antes da partida decisiva.
O jogo contra o Papão pode marcar a virada de chave para o Verdão, que acumula derrotas para CRB, fora de casa, e para o Coritiba, dentro de seus domínios. Para Gilmar Dal Pozzo, mais do que mudanças táticas, é necessário amadurecimento emocional e coletivo.
“Não se trata de jogar recuado, mas de entender o momento do jogo. Quando estivemos bem posicionados, conseguimos roubar a bola e quase marcar. Essa leitura, essa humildade, é o que vai fazer a diferença agora”, completou.
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