terça-feira, abril 15, 2025
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》Vídeo: Diretora de escola em SP imobiliza e dá tapas em criança com autismo de 6 anos; família registra boletim de ocorrência – ExpressoNoticias

Vamos ao assunto:

A diretora do colégio particular Estudarte, em Campinas, no interior de São Paulo, está sendo acusada pela família de um menino autista não verbal de 6 anos de agredir a criança durante uma crise sensorial. De acordo com informações divulgadas pelo Estadão nesta sexta-feira (11), a mãe do garoto deu entrada em um processo para suspender as atividades da escola.

O caso aconteceu no fim de março. No entanto, a família só soube do ocorrido por causa da denúncia de uma então funcionária da instituição de ensino, que gravou o episódio com o celular escondido na roupa. No vídeo, a criança aparece deitada no chão enquanto a diretora está em cima dela, segurando seus braços, e aos gritos. Também é possível ver o momento em que a mulher dá tapas no menino.

Veja o vídeo abaixo [Atenção! Imagens fortes]:

A criança estava matriculada na escola há menos de duas semanas. No boletim de ocorrência, a mãe afirmou que o filho “foi submetido a violência física, psicológica e humilhação por parte de quem deveria zelar por sua segurança e bem-estar”. Uma ação judicial também foi aberta pela família contra a escola. A mãe alegou que, ao invés de acolher e incluir, a instituição “violentou” e “marginalizou” o garoto.

A advogada Thaís Cremasco, que representa a família no caso, declarou ao Estadão que a proteção legal para crianças autistas é insuficiente. “Acaba sendo uma violência pra nós mulheres, que somos as maiores cuidadoras dos filhos. Como uma mãe trabalha em paz com uma situação dessa?”, pontuou.

Segundo Cremasco, o Ministério Público, a Vara da Infância e Juventude e a Secretaria de Educação serão acionados para apuração administrativa e possível cassação da licença da escola. Já o advogado que representa a instituição, Murilo Miotti, divulgou uma longa declaração na qual alegou que a professora agiu para garantir a segurança dos outros alunos.

Leia a íntegra abaixo:

“Recebemos informações que circula um vídeo envolvendo a Professora Ellen e um aluno com comportamentos típicos de TEA, onde a professora supostamente teria agredido a criança com tapas ao tentar contê-la. Ocorre que as informação são mentirosas, conforme demonstraremos a seguir

A criança em questão tem comportamentos típicos de autista, segundo preenchido na ficha de saúde do menor pela mãe. A criança estava matriculada em outra escola (que por questões éticas não será divulgado o nome) onde a diretora passou informações que não tinham mais condição de cuidar do aluno, pelo seu histórico de agressões, indicando a Estudarte (que possui outros alunos com comportamentos típicos de autista, sendo referência no assunto), onde prontamente, recebeu o aluno

O aluno estava matriculado na Estudarte desde o dia 06/03/2025, onde, por várias vezes, agrediu outros alunos, professores e monitores, e sempre precisou de intervenção, inclusive sendo necessário por diversas vezes, o contato com a genitora para vir busca-lo. No dia dos fatos, o aluno chegou 30 minutos antes de seu horário convencional (das 9:00 às 13:00), e por ter saído de sua rotina, já chegou na instituição descompensado e muito agressivo, inclusive contra o próprio responsável em trazê-lo.

O aluno foi recebido pela Professora Ellen, e o aluno estava com muita agressividade, conforme já relatado. Entrou na instituição se debatendo e se jogando no chão, com o intuito de sair correndo para fora da escola, agredindo a Professora Ellen com mordidas, tapas chutes e arranhões conforme fotos das marcas deixadas.

A Professora Ellen é portadora de Lúpus Eritematoso Sistêmica (LES), Esclerose Múltipla com alteração do campo visual (CID H54), e por possuir fraqueza e visão limitada, era agredida constantemente pelo aluno, e, por não ter ajuda da Auxiliar de Desenvolvimento Infantil (ADI) que estava próxima, decidindo filmar ao invés de auxiliar a conter a crise, não teve alternativa senão realizar a contenção mecânica da criança por imobilização, estando em conformidade com o procedimento padrão em casos de crises como a ocorrida, visando a segurança da criança e daqueles que estão ao seu redor, sendo este o último recurso possível utilizado, por ter tentado todas as alternativas possíveis.

Vale ressaltar que a Professora Ellen tem 33 anos de experiência na educação, sendo nesse período professora, coordenadora, diretora e escritora, com diversos livros publicados, sendo inclusive autora intelectual de métodos de ensinos utilizados em diversas escolas da região, tendo vasta experiência com os diversos tipos de criança, afirmando que jamais agrediu a qualquer criança, tampouco o aluno em questão, sendo que a manobra realizada está dentro do procedimento padrão após se esgotarem todas as alternativas anteriores. Nos colocamos a disposição para eventuais esclarecimentos, sendo essa a verdade dos fatos ocorridos.”



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