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São Paulo derrota Palmeiras no pênaltis e é campeão da Supercopa

Nos pênaltis, o São Paulo derrotou o Palmeiras e conquistou a Supercopa Rei, título inédito. A vitória também marca o primeiro título da carreira de Thiago Carpini, que assumiu o comando do São Paulo em janeiro, após a saída de Dorival Júnior para assumir a seleção brasileira. Rafael brilhou no final e defendeu duas cobranças, de Murilo e Piqueres, garantindo a conquista tricolor. A partida, no geral, foi bem equilibrada entre as equipes, tanto que o jogo terminou em zero a zero e a competição precisou ser disputada nos pênaltis. O São Paulo que iniciou a cobrança, mas, com as duas defesas do goleiro, nem precisou bater a última para garantir a conquista. O batedores do São Paulo foram: Calleri, Galloppo, Pablo Maia e Michel Araújo. Do Palmeiras, foram: Veiga, Gabriel Menino, Murilo e Piquerez.

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O primeiro tempo entre as equipes foi bem movimentado, intenso e equilibrado. Logo no primeiro minuto do jogo Luciano já levou cartão amarelo e Rafael precisou fazer uma bela defesa para que Mike não abrisse o placar aos dois minutos. O Palmeiras pressionava e até os 10 minutos do primeiro tempo só ele jogava, o São Paulo apenas se defendia. Porém, as coisas mudaram e o tricolor começou a atacar mais e buscar o gol de Weverton. Aos 20, Alisson teve uma boa chance de abrir o placar, mas Murilo, zagueiro palmeirense, conseguiu cortar a bola a tempo antes da finalização.

Três minutos depois, a equipe de Thiago Carpini teve mais uma chance. Nikão chutou e a bola desviou em Gustavo Gomes e exigiu que o goleiro Weverton trabalhasse para evitar o gol do São Paulo. As duas equipes seguiram criando e buscando o gol. Aos 28 minutos a torcida do São Paulo levou um susto, enquanto a do Palmeiras ficou perto de comemorar. Uma cabeçada de Raphael Veiga passou raspando do lado direito do goleiro Rafael. A partida foi bem equilibrada e movimentada e antes do final do primeiro tempo, Luciano ficou perto de levar o jogo para o intervalo com o São Paulo com a vantagem, mas ele desperdiçou a chance, que foi a melhor que o tricolor teve na primeira etapa.

Na volta para o segundo tempo, Carpini mexeu no time, tirou Nikão e colocou Michel Araújo, que logo em seus primeiros minutos em campo deu uma boa oportunidade para o Palmeiras abrir o placar, mas no contra-ataque, Flaco Lopez não conseguiu definir. A equipe de Abel Ferreira estava melhor na volta do intervalo, levando mais perigo ao gol de Rafael. São Paulo o Rafinha, que saiu lesionado. No lugar dele entrou o jovem João Moreira. As alterações surtiram um pouco de efeito e o tricolor começou a incomodar um pouco. Mas a boa chance mesmo foi do verdão, da cabeça de Jhon Jhon, que cabeceou por cima do gol. Buscando melhorar o time, Carpini mexeu de novo. Tirou Welington e Luciano, e colocou Erik e Galoppo.

As mexidas surtiram efeito e seguindo os rumos do primeiro tempo, as equipes lutavam pelo gol. Aos 31 Mike teve ótima chance. Ele driblou Michel Araújo e chutou. A bola parecia ter endereço certo, mas Moreira tirou em cima da cima. Um minuto depois, a chance foi do São Paulo. Após saída de bola errada do Palmeiras, Calleri pegou e chutou, mas bateu em cima de Weverton que impediu o gol tricolor. Galoppo teve outra oportunidade de falta, mas a bola raspou a trave do lado esquerdo do goleiro palmeirense. Em busca de mais ofensividade, Carpini colocou Ferreirinha no jogo. Diante da evolução do São Paulo, Abel mexeu. Tirou Richard Ríos, Mayke e Zé Rafael e colocou Anibal Moreno, Gabriel Menino e Luis Guilherme. As mudanças mantiveram o mesmo desemprenho do jogo, seguiu equilibrado, mas ninguém conseguiu marcar, o que fez o jogo ir para as penalidades.