》Homem finge ser piloto da Gol para tentar entrar em cabine da Azul durante voo; empresas se manifestam – ExpressoNoticias
Vamos ao assunto:
Um homem vestido como comandante da Gol, usando uniforme completo e carteira de piloto, tentou acessar a cabine de comando de um voo da Azul entre Porto Alegre e São Paulo, em fevereiro deste ano. Nesta quinta-feira (24), o g1 divulgou o relatório apresentado pelas empresas aéreas apontando as medidas de segurança que foram tomadas na ocasião.
O passageiro, que havia embarcado como cliente comum, chamou atenção da tripulação ao se apresentar como comandante da Gol e alegar estar a caminho do Rio de Janeiro. A atitude levantou suspeitas entre os comissários, que impediram o acesso à cabine e comunicaram o caso às autoridades.
O episódio ocorreu no voo AD6035, que decolou de Porto Alegre às 14h12 e pousou em Congonhas às 15h52, no dia 24 de fevereiro. De acordo com um comunicado, o homem tentou se passar por piloto da Gol, afirmando ter sete anos de experiência e estar recém-promovido. Apesar do uniforme completo e de portar um Certificado de Habilitação Técnica (CHT) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ele não apresentou o crachá obrigatório dos tripulantes.
Ainda durante o voo, o falso comandante tentou puxar conversa com os comissários na copa dianteira da aeronave e, em determinado momento, solicitou entrar na cabine de comando. O pedido foi negado pela equipe, que seguiu o protocolo de segurança previsto em situações desse tipo. A política de acesso à cabine é restrita desde os atentados de 11 de setembro de 2001, sendo liberada apenas para tripulantes autorizados, com verificação prévia em solo.
Segundo o relato, o comandante oficial da Azul chegou a cumprimentar o homem no corredor, mas a confirmação de que ele não era um tripulante legítimo só ocorreu após checagem durante o voo. O detalhe que alertou os comissários foi o embarque com um bilhete regular de passageiro, diferente do “passe livre” reservado para profissionais do setor.
Após o pouso, o caso foi imediatamente comunicado às autoridades competentes, mas o nome do suspeito não foi divulgado. Até o momento, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo e a Polícia Federal não se pronunciaram sobre o andamento das investigações.
A Azul informou que “a tripulação agiu de forma preventiva e de acordo com todos os protocolos da companhia ao perceber atitude atípica de um cliente que embarcou utilizando bilhete regular, mas se identificou como piloto”. A Gol, por sua vez, comunicou o episódio internamente aos seus tripulantes como forma de reforçar os procedimentos de segurança. A identidade do suspeito segue em anonimato.
Leia as notas na íntegra:
Comunicado da Azul
“A Azul esclarece que a tripulação do voo AD6035 (Porto Alegre-Congonhas), do dia 24 de fevereiro, agiu de forma preventiva e de acordo com todos os protocolos da companhia ao perceber atitude atípica de um cliente que embarcou utilizando bilhete regular, mas se identificou como piloto. Os tripulantes limitaram seus acessos durante o voo, seguindo estritamente as normas de segurança, valor primordial para a Azul, e relatando imediatamente o ocorrido para as autoridades competentes e comunicando à congênere envolvida”.
Comunicado da Gol
“A Gol informa que todo e qualquer evento fora da rotina operacional é rigorosamente avaliado e comunicado aos seus tripulantes como medida preventiva. O comunicado interno mencionado seguiu esse protocolo e teve como objetivo alertar e orientar a equipe sobre uma situação atípica, reforçando o compromisso da companhia com a segurança, valor número 1 da Gol”.
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