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Atlético-MG segura pressão do River na Argentina, fica no empate sem gols e é o primeiro finalista da Libertadores

Atlético-MG aguarda o vencedor entre Peñarol e Botafogo, que jogam nesta quarta-feira (30), no Estádio Centenário, em Montevidéu

EFE/ Joao Guilherme
Atlético-MG segurou River Plate na Argentina e vai à final da Libertadores

O Atlético-MG está na final da Copa Libertadores da América depois de 11 anos. O time campeão de 2013 suportou a pressão da torcida e do time do River Plate, nesta terça-feira (29), no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, arrancou um empate sem gols e garantiu vaga na decisão, pois no primeiro jogo, em Belo Horizonte havia vencido por 3 a 0. O Atlético-MG aguarda o vencedor entre Peñarol e Botafogo, que jogam nesta quarta-feira, no Estádio Centenário, em Montevidéu. No primeiro duelo, no Rio, os cariocas venceram por 5 a 0. A delegação do Atlético-MG teve problemas antes do jogo no trajeto de ônibus para o estádio. O presidente do clube mineiro, Sérgio Coelho, chegou a ameaçar não ir para o estádio, pois a polícia local teria dito que não garantiria a segurança dos jogadores. A partida, inicialmente prevista para 21h30, teve seu começo atrasado para as 21h45.

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Dentro de campo, a pressão continuou com o entusiasmo da torcida do River, apesar do grande prejuízo no primeiro jogo. Com forte marcação, o River ficou quase todo o tempo no campo de ataque e, sempre que pode, colocou a bola na área do Atlético. Aos seis minutos, Solari quase abriu o placar. Aos dez, Ala Franco impediu a finalização de Borja. Aos 13, o ex-centroavante do Palmeiras ganhou pelo alto, mas cabeceou para fora. Aos poucos, o Atlético se ajustou para tentar contra-ataques, mas Hulk e Deyverson sofreram com a forte marcação argentina. O primeiro tempo terminou com 15 finalizações do River, mas apenas duas na meta de Everson. Nos escanteios, o time argentino também liderou com oito, contra apenas um da equipe brasileira.

O início de segundo tempo do Atlético foi impactante. No primeiro minuto, Scarpa acertou o travessão, Deyverson, no rebote, exigiu bela defesa de Armani e Paulinho quase concluiu. O Atlético levou perigo de novo com Paulinho, aos seis minutos. O técnico Marcelo Gallardo resolveu mexer no River. Echeverri, que entrou aos 11, quase abriu o placar aos 15 Everson defendeu. Aos 19, Echeverri, de novo, mas Junior Alonso salvou, com Everson batido no lance.  Os últimos minutos foram marcados por um River desorganizado na busca do gol, enquanto o Atlético se mostrou seguro com a chegada do final da partida.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Sarah Américo