Flamengo pede providências à CBF após hostilidade sofrida por torcedores no Paraná
Torcedores do Athletico-PR destrataram família em restaurante e youtuber flamenguista foi hostilizado em área de imprensa na Arena da Baixada
O Flamengo publicou uma nota oficial nesta quinta-feira, 18, para condenar os episódios de hostilidade contra seus torcedores registrados em Curitiba quando o time carioca venceu o Athletico-PR por 1 a 0, na Arena da Baixada, e avançou para as semifinais da Copa do Brasil. No texto, o clube rubro-negro afirma que vai solicitar “que a CBF e as autoridades competentes tomem as providências cabíveis”. “O Flamengo lamenta que, num momento onde se comemoram grandes jogos do futebol brasileiro e, especialmente, nossa classificação às semifinais da Copa do Brasil, tenhamos o triste registro de violência e desrespeito contra torcedores flamenguistas e jornalistas que cobrem o clube. Infelizmente foi o que vimos em nosso jogo desta quarta-feira”, diz o clube em um trecho da nota. “É deplorável e inaceitável que ainda haja espaço para este tipo de conduta ultrapassada no futebol brasileiro”, conclui, em outra parte. Alguns vídeos envolvendo a partida ganharam muita repercussão. Um deles mostra o momento em que uma família flamenguista é expulsa de um restaurante por torcedores do Athletico-PR.
É possível ouvir um dos athleticanos gritar as frases “sai daqui, favelado” e “volta para a favela” em direção aos flamenguistas. Outros torcedores do time paranaense tentaram acalmar os ânimos, ressaltando que a família estava com uma criança. O clima também esquentou na tribuna de imprensa da Arena da Baixada. O jornalista Guilherme Pinheiro, dono do canal “Flazoeiro”, foi intimidado por colegas de profissão paranaense enquanto gravava um vídeo após o fim da partida. De acordo com o Flamengo, torcedores enfrentaram problemas já na entrada da Arena da Baixada. “Torcedores rubro-negros foram obrigados a tirar os sapatos para acessar o estádio, inclusive senhores de idade e mulheres, sem falar na apreensão de adereços que não apresentam nenhum risco e que sempre foram permitidos nos estádios, sem contrapartida de igual revista na torcida mandante”, relatou.
*Com informações do Estadão Conteúdo