Federação Turca sofre ataque a tiros e ídolo Altintop quase é atingido; Fifa e Uefa se pronunciam
Dois suspeitos dos disparos foram detidos, embriagados, nesta sexta-feira, 2
A sede da Federação Turca de Futebol (TFF) sofreu um atentado a tiros na noite de quinta-feira, 1º, em Istambul. No momento do ataque, o ex-jogador Altintop, vice-presidente da entidade, quase foi atingido na cabeça. “Assim que ouvimos os tiros, nos jogamos ao chão e pensaram que eu estava ferido”, explicou o ex-jogador e ídolo nacional, garantindo estar bem. “Espero que os culpados sejam encontrados o mais rápido possível”, continuou. Câmeras de monitoramento mostraram que os criminosos fugiram em um carro. Dois suspeitos dos disparos foram detidos, embriagados, nesta sexta-feira, 2 – eles moram a 200 metros da sede da Federação Turca. Em nota, a entidade lamentou o ocorrido e festejou que ninguém ficou ferido. Inicialmente foram divulgados que sete tiros teriam atingido o prédio. Depois, houve uma atualização e a confirmação de 11 disparos. “Nosso maior consolo é que não houve perda de vidas ou ferimentos como resultado do ataque. Nossas forças de segurança conseguiram capturar os autores do ataque em muito pouco tempo com a operação que iniciaram”, explicou a TFF. “Não temos dúvidas que a justiça turca dará aos responsáveis pelo incidente a punição que merecem. O futebol turco deve estar em amizade e união com todos”, seguiu.
Em comunicado conjunto, Fifa e UEFA lamentaram o ocorrido. “Na quinta-feira passada, os funcionários e a sede da Federação Turca de Futebol (TFF) em Istambul foram submetidos a um terrível ataque com armas de fogo. Embora estejamos aliviados ao saber que ninguém ficou ferido, lamentamos que ainda existam pessoas capazes de cometer tais atos de violência contra a vida e a segurança de outros seres humanos”, lamentaram. “A Fifa e a Uefa condenam esses eventos violentos e desejam expressar seu total apoio ao TFF e sua equipe neste momento difícil. A violência é um flagelo que não pode ser tolerado em nenhuma circunstância.”
*Com informações do Estadão Conteúdo