》Brasileira desaparecida em vulcão foi deixada para trás por guia, diz imprensa local – ExpressoNoticias
Vamos ao assunto:
A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, está desaparecida desde as 19h (horário de Brasília) da última sexta-feira (20), após sofrer um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão localizado na Indonésia. Segundo a imprensa local, Juliana teria sido deixada para trás por um guia durante a subida ao pico da montanha.
De acordo com relatos divulgados por veículos da Indonésia, a brasileira se cansou durante o trajeto — considerado um dos mais difíceis do país. O cume do vulcão alcança 3.726 metros de altitude (12.224 pés), sendo o segundo mais alto do país asiático e um dos destinos favoritos entre viajantes aventureiros.
Ali Mustafa, guia responsável por acompanhar o grupo de Juliana, teria orientado a jovem a descansar enquanto os demais integrantes — um total de cinco pessoas — seguiram a trilha. Ainda segundo a imprensa, o guia retornou ao local onde havia deixado Juliana, mas ela já não estava mais lá. Apenas uma lanterna foi encontrada, a cerca de 200 metros de profundidade do penhasco.
Mariana Marins, irmã de Juliana, compartilhou mais informações sobre o caso por meio do perfil “@resgatejulianamarins”, criado no Instagram para dar visibilidade ao desaparecimento. Em vídeo, ela relatou que uma tentativa de resgate foi feita, mas sem sucesso.
“No primeiro momento, tentaram alcançá-la com uma corda mais curta do que o necessário, e não conseguiram. Ela passou a noite sozinha, desaparecida, e agora eles não tem mais contato visual dela, pois ela está deslizando pelo despenhadeiro”, contou Mariana.
ATUALIZAÇÕES CASO JULIANA MARINS:
Juliana foi abandonada pelo guia no segundo dia da trilha!!!
Chocante saber que o GOVERNO DA INDONÉSIA além de IGNORAR o resgate da Juliana, está MENTINDO em rede nacional sobre ela já ter sido resgatada.
Gostaria de saber o que o… pic.twitter.com/mjxSkCBofu— Rê (@crushdobbb20) June 22, 2025
Em diversas ocasiões, Mariana também desmentiu informações divulgadas pelas autoridades indonésias, que alegaram que Juliana havia recebido água e alimentos. Segundo ela, as imagens divulgadas pelo governo como sendo da operação de resgate teriam sido forjadas.
“O governo indonésio mente e a embaixada não está verificando os fatos antes de nos informar. Ela não está recebendo suprimentos”, afirmou. As única imagens verídicas de Juliana teriam sido feitas por turistas com drones.
🚨 A brasileira Juliana Marins, caiu de uma altura de 300m em uma trilha no vulcão na Indonésia. Está viva, mas gravemente ferida, aguardando resgate há mais de 16 horas! A Prefeitura de Niterói cobra ação e acompanha o caso com a Embaixada.VAMOS DAR RT!
— laerte (@brenolaerte) June 22, 2025
No post mais recente, Mariana informou que as buscas foram interrompidas neste domingo (22) devido à forte neblina e aos ventos intensos que atingem a região. Duas equipes permanecem na área e devem passar a noite no acampamento base, com previsão de retomar os trabalhos na manhã de segunda-feira (23), no horário local.
O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, tem prestado apoio à família e está em contato com a embaixada brasileira na Indonésia para viabilizar o uso de um helicóptero até o ponto onde Juliana desapareceu. Ele também estaria tentando acionar o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para solicitar auxílio federal.
Segundo relatos de turistas que estão na região, Juliana estaria extremamente debilitada e incapaz de se mover. Já são mais de 50 horas desde que ela foi vista pela última vez.
Juliana é publicitária e estava em um mochilão pela Ásia, viajando sozinha. Antes de chegar à Indonésia, ela já havia passado pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia, conforme informou a família.
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