》Blog do Ari – Quando o empate parecia certo, Guarani perdeu – Expresso Noticias
Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 13 (AFI) – Que jogo atípico nesta vitória do Maringá sobre o Guarani por 3 a 2, na tarde deste domingo no Estádio Brinco de Ouro, na largada de ambos na Série C do Brasileiro!
Se disserem que ficou barato a vantagem de apenas 2 a 1 para o Maringá durante o primeiro, não há o que questionar.
Todavia, já foi dito reiteradas vezes que o Maringá sofre acentuado desgaste físico até antes da metade do segundo tempo, e disso se aproveitou o Guarani para aumentar o seu volume de jogo ofensivo.
Desta forma chegou ao empate em cobrança de pênalti de Rafael Bilú, com precipitação do zagueiro Ronald Carvalho na disputa de bola com Pablo Baianinho, do Guarani, aos 16 minutos.
FINAL ARRASTADO
A cobrança foi rasteira, no canto esquerdo, três minutos após o árbitro Paulo Henrique determinar a marcação.
Depois disso, o jogo foi se arrastando, apesar de maior posse de bola do Guarani, sem que os goleiros das respectivas equipes fossem obrigados às defesas de registro.
Aí, quando aparentemente o jogo caminhava para o empate por 2 a 2 aconteceu aquelas fatalidades no futebol.
Em cruzamento rasteiro do lateral-direito Rafinha, do Maringá, que não teria consequência mais séria, eis que o pique da bola tem como rumo a canela do jogador bugrino Sarará e ganhou o endereço de seu próprio gol, o chamado gol contra aos 49 minutos do segundo tempo.
Na ocasião, o time paranaense estava com dez homens em campo, devido à justa expulsão de Bruno Xeron, aos 42 minutos.
GOL RELÂMPAGO
Certamente a maioria daqueles 5.779 pagantes no Estádio Brinco de Ouro não imaginava que logo aos três minutos de partida o Guarani já estaria em vantagem.
E o seu gol foi fruto de uma falta cobrada pelo meio-campista Caio Mello, com chute rasteiro no canto direito, mas falha do goleiro Rafael, do Maringá.
Presumia-se que a vantagem pudesse dar tranquilidade para que o Guarani conduzisse a partida, mas na prática foi o Maringá que repetiu a postura de transição de bola em velocidade, ou alongada visando os seus rápidos atacantes.
Foi quando o meio-de-campo bugrino acabou absorvido pelo adversário, e aquele volume de jogo implicava em oportunidades criadas e desperdiçadas.
Primeiro quando o lateral-direito Cristóvão chutou cruzado e a bola passou rente ao poste direito.
Depois, duas vezes com o centroavante Matheus Moraes, ocasião que o goleiro Fred fechou o ângulo e o chute foi desperdiçado, assim como foi praticada defesa difícil.
NEGUEBA
E assim o Maringá voltou a ameaçar com chute forte do atacante Negueba, que atingiu o travessão bugrino, até que o gol de empate, 33 minutos, foi de autoria dele, em desenho de jogada rápida pela esquerda, quando ainda se livrou do zagueiro Lucas Rafael antes de escolher o canto esquerdo baixo para o chute ‘chapado’ e sem chances de defesa.
MARANHÃO
O domínio escancarado do Maringá era prenúncio que pudesse virar o placar ainda no primeiro tempo, e isso se confirmou quando num bate-rebate na área bugrina, a bola se ofereceu para Maranhão, livre de marcação pela meia-esquerda, com chute forte, no canto alto direito, aos 39 minutos.
E aquele primeiro tempo quase foi marcado por um gol contra bizarro do Maringá.
Num recuo de bola de cabeça, através de um de seus defensores, o goleiro Rafael saiu atabalhoadamente da meta e por pouco não foi traído.
MAURICIO SOUZA
Para completar a conceituação sobre Guarani, o treinador Maurício de Souza não estudou adequadamente o time do Maringá, do contrário teria colocado em prática um estilo defensivo mais rigoroso, principalmente quando a sua equipe ainda se colocou à frente do placar.
Erros em escolhas e trocas de jogadores foram notórias, e na sequência vamos avaliar com mais detalhes.
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