》Idoso surpreende família ao voltar para casa após ter sido dado como morto, em MG – ExpressoNoticias
Vamos ao assunto:
Após viver uma situação inacreditável, José Penetivo, de 80 anos, está de volta à casa de repouso onde vive, em Córrego Fundo, Minas Gerias. O idoso, que havia sido dado como morto em uma unidade de pronto atendimento da cidade, foi encontrado vivo no necrotério por um agente funerário. Nesta quinta-feira (26), ele teve alta hospitalar e foi recebido com alegria por familiares e cuidadores.
O episódio teve início no dia 18 de junho, quando José foi levado à UPA de Córrego Fundo para atendimento médico. No dia seguinte, ele sofreu uma parada cardíaca e teve a morte atestada pelo especialista que estava de plantão. A esposa do idoso chegou a ser chamada e comunicada oficialmente sobre óbito.
Mas o caso tomou um rumo inesperado. Ainda no mesmo dia, ao preparar o corpo, um funcionário da funerária percebeu que o idoso apresentava sinais vitais. Ele imediatamente alertou os profissionais da unidade de saúde, e a família foi informada de que José, na verdade, estava vivo.
A Prefeitura de Córrego Fundo informou ao g1 que o médico que atestou o óbito foi afastado do cargo, e uma sindicância foi instaurada para apurar os fatos. O nome do profissional não foi divulgado.
Também segundo a administração municipal, os familiares tinham assinado um “termo de não investimento”, documento que autoriza a não realização de procedimentos invasivos ou manobras de ressuscitação, caso fosse constatado o óbito.
José foi transferido no dia 22 de junho para um hospital em Santo Antônio do Amparo, onde permaneceu internado até o dia 26. Com a melhora no quadro clínico, ele recebeu alta e retornou à casa de repouso.

“Sentimento de muita gratidão a Deus. Agradecemos a todos da família que estiveram com a gente nessa recepção, aos enfermeiros do lar onde ele mora pelos cuidados que tiveram com ele, os cuidadores também. Sentimento de gratidão por ele estar com a gente novamente”, declarou um familiar, que preferiu não se identificar, ao g1.
Segundo parentes, José convive com Alzheimer e vive acamado há três anos. “O caso dele é complicado. Tem três anos que ele está em cima de uma cama. Ele tem Alzheimer. Mas a família luta com unhas e dentes para manter ele vivo”, concluiu.
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