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Copa do Mundo 2022: Messi confirma despedida no Catar e nega favoritismo da Argentina

O craque afirmou que ‘está contando os dias’ para o Mundial, marcado para acontecer entre 20 de novembro e 18 de dezembro

EFE/ Villar López
Lionel Messi conquistou a Finalíssima com a Argentina

Lionel Messi confirmou nesta quinta-feira, 6, que a Copa do Mundo de 2022, que será realizada entre novembro e dezembro no Catar, será a última de sua carreira. Em entrevista ao “Star +”, o craque afirmou que “o próximo Mundial é o último a ser disputado” e revelou ansiedade para jogar o torneio da Fifa. “Estou contando os dias para a Copa do Mundo. Há ansiedade e nervos ao mesmo tempo, querendo que seja agora. Quero saber o que vai acontecer, já que é o último, e como vai ser. Por um lado, não vemos a hora de chegar. Do outro, existe o ‘cagaço’ de querer que a gente se saia bem”, declarou o camisa 10, que não vê a seleção argentina como a grande favorita ao título deste ano. “Não sei se somos os grandes candidatos, mas a Argentina em si é sempre uma candidata pela história, pelo que significa, ainda mais agora quando chegamos, mas não somos os grandes favoritos. Acho que há outras equipes que estão acima de nós hoje, mas estamos lá muito perto”, declarou o atleta de 35 anos.

Messi, por outro lado, vê a Albiceleste com um time forte e mais preparado após os títulos da Copa América e da Finalíssima. “Chegamos em um bom momento pela forma como tudo aconteceu, um grupo muito armado e forte. Mas na Copa do Mundo tudo pode acontecer. Todos os jogos são muito difíceis, por isso uma Copa do Mundo é tão difícil e tão especial. Porque nem sempre os favoritos são os que acabam vencendo ou acabam indo do jeito que você esperava”, comentou o craque do Paris Saint-Germain, que também se vê mais preparado após o período de adaptação no time francês. “Me sinto bem fisicamente, consegui fazer uma pré-temporada muito boa este ano que não tinha conseguido no ano anterior, por causa de como aconteceu comecei a jogar tarde, com o torneio já iniciado, sem ritmo. Depois fui para a seleção, quando voltei tive uma lesão… A pré-temporada deste ano foi essencial para começar de uma forma diferente. E como cheguei a este ano também, com uma cabeça diferente, com uma mentalidade diferente e com muito entusiasmo”, comentou.

Maior artilheiro da história da seleção argentina, Messi ainda busca o seu primeiro título mundial. Nas últimas quatro edições, o atacante amargou frustrações. Sua maior chance de erguer o cobiçado troféu da Fifa aconteceu em 2014, na edição do Brasil, quando foi vice-campeão, sendo derrotado pela Alemanha na prorrogação da final. “Merecíamos ganhar”, declarou o astro, que ainda reclama de um pênalti não marcado em Gonzalo Higuaín. “Com VAR, seria marcado”. Já sobre a última edição, sediada pela Rússia, Messi admitiu que a Albiceleste não chegou com condições de brigar pela taça e lamentou a queda para a França, nas oitavas de final. “A verdade é que já não estávamos bem, era difícil a qualificação. Houve muitas mudanças, muito caos no meio da Selecção com mudança de treinador, de jogadores… Terminamos mal, mas ainda acho que se tivéssemos vencido o primeiro jogo, teria sido totalmente diferente”, pontuou.