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Brasil termina na 2ª posição no Mundial de Judô e faz melhor campanha fora de casa

Ao todo, foram quatro medalhas, sendo duas de ouro com Mayra Aguiar e Rafaela Silva, uma de prata com Beatriz Souza e outra de bronze com Daniel Cargnin

Reprodução/Twitter/@JudoCBJ
Beatriz Souza foi medalhista de prata no Mundial de Judô 2022

O Brasil terminou o Mundial de Judô, realizado em Tashkent, no Usbequistão, na segunda posição do quadro geral de medalhas. Nesta quinta-feira, 13, o país poderia ainda ter ficado com mais um pódio na competição, mas foi derrotado na disputa por equipes, no encerramento do torneio – os brasileiros caíram logo na primeira fase, diante da Coreia do Sul, em derrota por 4 a 3. Apesar deste resultado negativo, o Brasil fez sua melhor campanha em um Mundial disputado fora de casa. Ao todo, foram quatro medalhas, sendo duas de ouro com Mayra Aguiar e Rafaela Silva, uma de prata com Beatriz Souza e outra de bronze com Daniel Cargnin. Assim, a equipe nacional atrás apenas do Japão. Berço do esporte, o país asiático confirmou o favoritismo e terminou a competição com 12 medalhas, sendo cinco de ouro.

“Nós tínhamos uma expectativa positiva para esse Mundial, mas, obviamente, o resultado foi espetacular. Tivemos quatro medalhas, dois ouros, uma prata e um bronze. Além desse bom resultado, tivemos também um desempenho muito importante dos atletas, em especial no masculino, que não vinha com resultados desde 2017. O Daniel Cargnin, mesmo subindo de categoria, teve uma apresentação fantástica, superou atletas medalhistas olímpicos e mundiais, e conquistou sua medalha, mostrando seu potencial”, analisou Marcelo Theotônio, gerente de alto rendimento da Confederação Brasileiro de Judô (CBJ). O dirigente aposta que os veteranos chegarão aos Jogos Olímpicos de Paris, daqui a dois anos, com chances de medalha. “Não é à toa que a Mayra é tricampeã mundial, tem três medalhas olímpicas, Rafaela é campeã olímpica, bicampeã mundial. O Daniel vem de resultado olímpico e medalha em Mundial. A Bia com a sua segunda medalha em Mundial Sênior. Esses dados já mostram que eles são atletas consagrados e com potencial imenso para chegar bem em Paris.”