》Roberto Justus e Ana Paula Siebert pedem indenização a professor e psicóloga por ataques à filha; saiba valor – ExpressoNoticias
Vamos ao assunto:
Roberto Justus e sua esposa, Ana Paula Siebert, entraram na Justiça com uma ação de indenização por danos morais contra um professor aposentado e uma psicóloga. Segundo informações da revista Quem, o processo foi motivado por ataques direcionados à filha do casal, Vicky, de cinco anos, feitos pelo professor da UFRJ Marcos Dantas e pela psicóloga Aline Alves de Lima na rede social X (antigo Twitter).
De acordo com documentos obtidos pela publicação, Justus e Siebert destacam um comentário feito por Dantas em uma foto de Vicky, na qual a menina aparece segurando uma bolsa de grife avaliada em R$ 14 mil. “Só a guilhotina”, escreveu o professor, gerando críticas por supostamente incitar ódio contra a menina de cinco anos e até “desejar sua morte”. A psicóloga Aline também teria apoiado o ataque na mesma rede social.

O casal ingressou com duas ações de indenização por danos morais, solicitando o pagamento de R$ 300 mil de cada réu — R$ 100 mil para cada um dos três autores: Justus, Ana Paula e Vicky — totalizando R$ 600 mil.
Nos documentos, originalmente obtidos pela coluna Gente, da Veja, a defesa do casal condena as atitudes de Dantas e Aline nas redes sociais. No processo contra o professor, o advogado de Justus menciona a carta de retratação publicada por Dantas, na qual ele alegou: “Uma metáfora tornou-se ameaça de crime. Era para ser, e segue sendo, uma simples metáfora, aliás, volta e meia empregada por alguém no X (ex-Twitter). Uma referência simbólica a um evento dramático, mesmo trágico, que marcou para sempre a história da humanidade: a Revolução Francesa. Qual a causa dessa revolução? Uma realidade de profunda desigualdade social, alimentando o radicalismo politico“.
O advogado rebateu o argumento, dizendo que o professor divulgou a carta numa tentativa de se eximir de responsabilidade. “Lá, o Réu [Marcos] pretende culpabilizar o alcance das redes sociais e se coloca como ‘vítima da profunda desigualdade social’, se desculpando apenas perante o Autor Roberto. Evidente que o pedido tardio de desculpas públicas somente ocorreu após a grande repercussão gerada pela atitude criminosa e violenta cometida, repita-se, por um Professor da Pós-graduação de uma das maiores Universidades Federais do País! É óbvio que não foi sincero”, afirmou.
Já na ação contra Aline, a defesa do casal destacou que a psicóloga também incitou violência contra a família Justus. Os advogados justificaram o valor da indenização. “Tamanho é o absurdo das ilicitudes aqui narradas que a dor sofrida pelos Autores [Justus, Ana] mal pode ser aplacada com uma compensação financeira. No entanto, além da penalização que se espera no juízo criminal para os delitos que foram cometidos, o direito brasileiro assim prevê a reparação moral: em forma pecuniária”, conclui a nota.
Tanto o professor quanto a psicóloga foram contatados pela Quem, mas não retornaram até a publicação da matéria.
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