》Leila Pereira, presidente do Palmeiras, é alvo de stalker desde fevereiro, e denuncia ‘mensagens perturbadoras’ na Justiça – ExpressoNoticias

Vamos ao assunto:

Leila Pereira, atual presidente do Palmeiras e sócia da financeira Crefisa, é vítima de um stalker desde o início do ano. Segundo informações de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a empresária registrou um boletim de ocorrência após receber mensagens em seu celular com conteúdo “perturbador”.

A dirigente levou o caso à Polícia Civil de São Paulo em fevereiro, na 78ª DP (Jardins), onde comunicou que estava sendo vítima do crime de perseguição, incluído em 2021 no Código Penal. Em seu primeiro depoimento, Leila contou que o stalker solicitava a “retirada de empréstimos” que estariam em seu nome.

Conforme Gois, que teve acesso ao documento, a empresária disse receber “mensagens de SMS reiteradas do autor, diretamente em seu aparelho celular“. Após as constantes mensagens e e-mails, Leila passou a receber ligações. Ela afirmou não saber como o perseguidor obteve seus contatos.

O stalker é um homem de 40 anos, morador de Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo. Segundo documentos resgatados pelo Ministério Público de outro processo judicial, ele é “portador de esquizofrenia de difícil controle, com ideias persecutórias, fobia social e surtos esporádicos“.

Leila Pereira é vítima de um stalker desde fevereiro deste ano. (Foto: Reprodução/Instagram)

As mensagens enviadas também tinham conteúdo “perturbador”, segundo a defesa da dirigente. Os textos encaminhados contêm relatos do perseguidor sobre sua vida, incluindo transtornos psicológicos, compulsões e problemas familiares.

Essas novas mensagens revelam um quadro preocupante de instabilidade emocional, obsessão e potencial periculosidade, configurando um risco concreto à integridade psicológica e física da vítima“, declarou a equipe de advogados, em uma petição apresentada à Justiça no dia 7 de março.

A defesa de Leila reforçou o pedido de prisão do homem após 9 medidas protetivas serem desrespeitadas. Diante dos indícios de transtorno mental, a possibilidade de sua internação provisória também foi apresentada. A solicitação, entretanto, ainda aguarda novo julgamento em grau de recurso pela Justiça de São Paulo.

Em 1º de julho, o juiz Márcio Lúcio Falavigna Sauandag, negou os primeiros pedidos da empresária, tanto da prisão cautelar do stalker quanto da internação provisória. O magistrado considerou que, apesar do perseguidor insistir em enviar tais mensagens para a empresária, ele não feriu a medida protetiva que impede sua aproximação.



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