》Mulher persegue padre após rejeição amorosa em SC, e polícia revela conteúdo de mensagens: “Enviava vários áudios” – ExpressoNoticias
Vamos ao assunto:
Uma mulher se tornou alvo de investigação por suspeita de perseguir e difamar um padre em Santa Catarina, após ele rejeitar suas investidas amorosas.
O delegado Márcio Neves informou ao portal g1 que a perseguição durou cerca de um ano. A mulher conheceu o sacerdote depois de buscar ajuda espiritual no Santuário de Nova Veneza. Mesmo morando em Imbituba, ela chegou a viajar cerca de 100 km com frequência para visitá-lo, tanto em Nova Veneza quanto em Criciúma.
As investigações apontaram que a suspeita se apaixonou depois de conhecer o padre. Ela demonstrou interesse em se envolver romanticamente com ele, mas acabou rejeitada e passou a difamá-lo, tentando prejudicar sua imagem, especialmente pelas redes sociais. A Igreja Católica não permite que padres mantenham relações amorosas ou sexuais.
“Ela ficava enviando vários áudios e mensagens para a própria vítima com acusações de orgias, atos sexuais e outros atos imorais, e também para outros padres e para empresários“, disse o delegado.
A mulher também adulterava capturas de tela para reforçar as acusações contra o sacerdote. Além disso, deixava comentários em publicações com vídeos de missas ou terços. Conforme a Polícia Civil, ela chegou a criar um perfil falso no WhatsApp se passando pelo religioso, alegando que ele havia desviado recursos da igreja.
Segundo as autoridades, os ataques ao padre ocorreram por raiva, frustração pessoal e rejeição, “uma vez que o sacerdote sempre deixou claro os limites de sua vocação religiosa e do celibato clerical”. Em sua confissão, a mulher também admitiu que os ataques foram motivados por raiva.
No início de agosto, a Polícia Civil esteve na casa dela e apreendeu três celulares supostamente utilizados no âmbito da Operação Pax Mentis, que investigou uma série de crimes de perseguição (stalking), difamação e manipulação de conteúdo digital.
A mulher foi indiciada por perseguição. No entanto, decidiu fazer um acordo com a Justiça de Santa Catarina para não responder ao processo criminal. Além de pagar o valor de R$ 40 mil à Diocese, ela também foi proibida de se aproximar do padre, bem como mencionar o nome dele ou comparecer a missas e eventos religiosos realizados pela unidade.
Ainda segundo as autoridades, a quantia já foi paga e será destinada integralmente a ações sociais. Caso desobedeça alguma das regras estabelecidas no acordo, terá de pagar multa no valor de 20 salários mínimos. Os nomes dos envolvidos não foram revelados.
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