Brasil pode voltar a ter piloto na Fórmula 1 após três anos; entenda
Felipe Drugovich poderá estrear no GP do Bahrein, marcado para o próximo final de semana, na abertura da temporada 2023
O Brasil tem boas chances de voltar a ter um representante na Fórmula 1, a principal categoria do automobilismo, após três anos. Na noite do último domingo, 26, a Aston Martin confirmou que o brasileiro Felipe Drugovich poderá estrear no GP do Bahrein, marcado para o próximo final de semana, na abertura da temporada 2023. Reserva da equipe britânica, o paranaense terá a oportunidade caso Lance Stroll não se recupere de uma lesão a tempo – o canadense machucou os punhos em um acidente de bicicleta. “Uma atualização sobre nossa dupla de pilotos para o GP do Bahrein. A equipe vai continuar oferecendo a Lance toda as chances para correr, a depender de sua recuperação. Caso ele não esteja em condições físicas de competir, Felipe vai pilotar o AMR23 ao lado de [Fernando] Alonso”, anunciou o time, em publicação feita nas redes sociais.
Primeiro brasileiro a ganhar a Fórmula 2, Drugovich foi oficializado como piloto reserva da Aston Martin em setembro do ano passado. Nos primeiros treinos da pré-temporada 2023, o brasileiro pisou forte em Sakhir e ganhou prestígio entre os diretores da equipe inglesa. Caso seja confirmado na prova desta semana, o paranaense será o 33º brasileiro a disputar uma corrida na Fórmula 1, o primeiro desde Pietro Fittipaldi, neto do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi, que substituiu Romain Grosjean em duas provas pela Haas em 2020. Antes dele, Felipe Massa foi o último representante do Brasil, deixando a categoria em 2017, quando trabalhava na Williams. Sua aposentadoria encerrou uma tradição brasileira de ter ao menos um piloto correndo desde 1970.