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Afastado desde 2020, Giggs renuncia ao cargo de técnico do País de Gales

O ex-jogador do Manchester United foi acusado de agredir duas mulheres e chegou a ser preso

EFE / EPA / Glyn Kirk / POOL
Ryan Giggs deixou o cargo para Rob Page, que levou a seleção à Copa depois de 64 anos

O galês Ryan Giggs anunciou oficialmente nesta segunda-feira, 20, a renúncia ao cargo de técnico da seleção do País de Gales, função da qual está afastado desde novembro de 2020, após ter sido acusado de maus-tratos pela ex-esposa. O ex-jogador do Manchester United foi preso em 2020 e acusado de agredir duas mulheres, uma delas a ex-esposa Kate Greville, com a qual supostamente teve um comportamento coercitivo entre 2017 e 2020. Rob Page assumiu o comando da equipe em novembro de 2020 e classificou a seleção para a sua primeira Copa do Mundo desde a edição da Suécia, em 1958. No Catar, o País de Gales dividirá o grupo B com Inglaterra, Estados Unidos e Irã. “Foi uma honra e um privilégio dirigir o meu país, mas acredito que o correto é que o País de Gales se prepare para a Copa do Mundo com segurança e sem especulações sobre a posição de seu técnico”, comentou Giggs em comunicado. “Como já foi publicado, me declarei inocente das acusações criminais no tribunal de Manchester. Apesar de confiar no processo judicial, gostaria que o caso fosse encerrado antes, para poder seguir com minhas responsabilidades como treinador. Não foi culpa de ninguém o processo se atrasar. Não quero que a preparação da seleção seja afetada ou desestabilizada pelo constante interesse no meu caso”, acrescentou.

*Com informações da EFE