Justiça volta a interditar lago artificial de Neymar em Mangaratiba
Em junho, obras no local já haviam sido paralisadas por falta de autorização para acontecer, com multa de R$ 16 milhões ao atleta
A Sexta Câmara de Direito Público do Rio de Janeiro atendeu a um pedido do Ministério Público de Mangaratiba e voltou a interditar o lago artificial da mansão do Neymar no município, pouco mais de um mês após a casa e a estrutura ser liberados por liminar obtida pelo pai do jogador. Como o site da Jovem Pan mostrou, em 22 de junho, as obras envolvendo a estrutura do lago foram interditadas pela Secretaria de Meio Ambiente e pela Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), por não terem autorização para acontecer. O atleta, inclusive, chegou a ser multado em R$ 16 milhões pela obra irregular, mas conseguiu uma autorização para o uso do local. O total da multa se refere a quatro infrações cometidas, sendo elas: realização de obra passível de controle ambiental sem autorização, com valor de R$ 10 milhões; movimentação de terras sem autorização, R$ 5 milhões; descumprimento de embargo imposto (o jogador mergulhou no lago depois de interditado), R$ 1 milhão; e supressão de vegetação sem autorização, R$ 10 mil. Em relatório de 46 paginas sobre o caso, constam outras infrações que foram verificadas na propriedade, como desvio de curso de água, captação de água de rio sem autorização, captação de água para lago artificial, terraplanagem, escavação, movimentação de pedras e rochas sem autorização e uso de areia de praia sem autorização ambiental. A Prefeitura de Mangaratiba está analisando os recursos apresentados por Neymar quanto ao processo administrativo.