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Amaral se ‘reinventa’, vira ‘Rei dos Comentários’ nas redes sociais e explica origem do bordão ‘aiaiai uiuiui’

Em entrevista ao site da Jovem Pan, ex-jogador de Palmeiras e Corinthians conta que interagir com celebridades é sua ‘terapia’, fala sobre paixão pela NBA e diz que futebol brasileiro pode passar o europeu

Divulgação/Arquivo pessoal
Ex-jogador Amaral faz sucesso nas redes sociais com o bordão ‘aiaiai uiuiui’

Você conhece Alexandre Mariano da Silva? Não? E se disser que ele é um ex-jogador? Ainda assim não? Mas e se falar que ele é um ex-jogador que atuou pelo Palmeiras, carismático, que tem um dos olhos caído e é bastante conhecido nas redes sociais hoje em dia pelos comentários com “aiaiai uiuiui”? Isso mesmo, o nome da fera é Amaral, que também atuou pelo Vasco e pelo Corinthians no Brasil, além do Besiktas, da Turquia, e da Fiorentina, da Itália. Em entrevista exclusiva ao site da Jovem Pan News, o ex-atleta diz que é uma “terapia” comentar em publicações de celebridades e ex-jogadores de futebol. De acordo com ele, o bordão surgiu após uma brincadeira durante uma viagem. “Acho legal esse ‘aiaiai uiuiui’. Uma vez estava no ônibus e um cara me cutucou e eu falei ‘ai’ e, na mesma hora, um outro falou ‘ui’. Resolvi juntar e ficou legal. Não sou blogueiro. Me reinventei. Com humildade e simplicidade, Deus tem me aberto várias portas e em todos os lugares que vou as pessoas nem me chamam por Amaral, mas sim pelo ‘aiaiai uiuiui’”, contou.

Se você vir um post de alguma personalidade do mundo esportivo, a chance de ter um comentário descontraído de Amaral é grande. Uma das últimas interações do ex-jogador foi na apresentação do atacante Róger Guedes no Al Rayyan, do Qatar, nesta semana. “Aiaiai uiuiui é sala marcou salameco”, comentou no vídeo em que o ex-jogador do Corinthians aparece cumprimentando torcedores do time do Oriente Médio e fazendo embaixadinhas. Até mesmo Neymar não fugiu dos comentários de Amaral. Recentemente, o craque publicou uma foto ao lado de dois jogadores da seleção brasileira, o zagueiro Éder Militão e o atacante Vinícius Júnior. “Aiaiai uiuiui momento abençoado por Deus entre amigos”, escreveu Amaral no post. “Acho que é uma terapia. Nunca estudei na minha vida. Hoje, tenho minha filha que é formada em biotecnologia que me ensina a ler e escrever e às vezes comento para poder aprender. Inclusive, algumas vezes as palavras saem erradas. Tem pessoas que dão risadas e outras que falam ‘onde está a vírgula’, mas levo tudo na esportiva. Interagir com pessoas que você não conhece é uma terapia”, destacou o ex-jogador.

Além das redes sociais, Amaral também está sempre presente em eventos esportivos. Inclusive, ele faz um show de stand up comedy com os também ex-jogadores Edílson Capetinha e Vampeta. “Hoje participo de muitos eventos. Os shows faço em firmas e escolas”, comentou. Por estar sempre por dentro das “resenhas” do mundo esportivo, Amaral é querido, principalmente pelos jogadores profissionais. Apesar disso, o ex-jogador do Palmeiras disse que não costuma falar de futebol ou aconselhar nenhum atleta. “Muitos atletas que nem joguei são praticamente meus amigos, mas não dou conselho para ninguém. Se olhar na internet tem conselhos bons e negativos. Sempre estamos conversando [jogadores] e muitos deles me aconselham, porque sou um cara que vivo a vida. Às vezes chegam contratos para mim e não sei o que fazer. Então peço mais conselho do que dou”, explicou.

Questionado se acompanha o futebol brasileiro, Amaral disse que não costuma assistir aos jogos, mesmo que esteja antenado aos resultados. Mas afirma que o futebol nacional é valorizado e pode até ultrapassar o da Europa, onde os melhores jogadores do mundo atuam. “O futebol brasileiro paga muito. Para se ter ideia, na época que eu jogava vinha pouco estrangeiro. Hoje, você vê muito. No final do ano tinha que ter uma seleção dos estrangeiros contra uma seleção nacional. É legal porque também abriu portas para muitos treinadores. O Brasileirão é o mais difícil no mundo. Muitos jogadores estão indo para a Arábia. Mas se o Brasil começar a investir, muitos jogadores da Europa vão querer vir jogar no futebol brasileiro porque o clima é bom, o campeonato é bom”, frisou. “Favorito [vencer o título do Brasileirão] é o Botafogo, que ganhou uma ‘gordurinha’. Depois vem o Palmeiras e o Flamengo. Já a Libertadores vai ter um brasileiro e um argentino na final. Não acredito que vai dar dois times brasileiros como vem acontecendo nos últimos anos”, acrescentou.

Hoje, Amaral é amante da NBA (basquete dos Estados Unidos) e torcedor do Los Angeles Lakers. “A forma que eles jogam, a entrega. Não inventam. Hoje, no futebol, todo mundo inventa. O goleiro sai com o pé e quer ser mais habilidoso do que o jogador de linha. Antes, os atacantes não voltavam para marcar como hoje. Ficavam apenas na frente para fazer gol. No basquete não tem isso. Não mudam a forma de jogar. Por isso gosto mais de basquete do que de futebol.”