Esportes

Brasil tem dobradinha na canoagem e ouro no halterofilismo no último dia da Paralimpíada

Tofalini garantiu a medalha de prata sendo apenas 3 centésimos mais rápido do que Blake Haxton, dos EUA, que completou a prova com 51s81.

Reprodução/Redes Sociais
Quem chegou mais perto de Rufino foi Igor Tofalini, com 51s78

A delegação brasileira encerrou sua campanha nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 na manhã deste domingo (8) com uma dobradinha (ouro e prata) na canoagem e uma medalha de ouro no halterofilismo. As primeiras conquistas do Brasil no 11º dia de disputas da Paralimpíada aconteceram nos 200m da classe VL2 (os atletas usam tronco e braços na remada) da canoagem. Campeão nos Jogos de Tóquio, disputados em 2021, Fernando Rufino conquistou o bicampeonato com 50s47, melhor tempo registrado em uma edição das Paralimpíadas. Quem chegou mais perto de Rufino foi Igor Tofalini, com 51s78. Os brasileiros dividiram os pódios dos torneios internacionais nos últimos dois anos. Tofalini garantiu a medalha de prata sendo apenas 3 centésimos mais rápido do que Blake Haxton, dos EUA, que completou a prova com 51s81.

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Haxton tinha o melhor tempo em Paraolimpíadas com 52s69, conquistado nas semifinais. Os brasileiros avançaram direto à disputa de medalhas por terem vencido suas baterias nas eliminatórias na sexta-feira. No halterofilismo, Tayana Medeiros, na categoria até 86kg, foi a campeã em Paris depois de conquistar o ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023 e a prata na Copa do Mundo de Dubai 2022. A brasileira derrotou a recordista mundial, a chinesa Feifei Zheng, ao conseguir 156kg, novo recorde paralímpico. A chinesa até tentou superar sua melhor marca, mas parou nos 155kg. O bronze ficou com a chilena Marion Alejandra Serrano Guajardo, com 134kg.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte