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Entenda o embalsamamento, processo que foi feito no corpo de Pelé para o velório

Prática consiste na preservação do corpo e retarda a decomposição; Rei do Futebol morreu no dia 29 de dezembro, mas só será enterrado na terça-feira, 3

CARL DE SOUZA / AFP
Kelly Cristina, filha de Pelé, no funeral do Rei do Futebol

O corpo de Edson Arantes do Nascimento, Pelé, passou por um processo de embalsamamento antes da realização do velório, que começou às 10h desta segunda-feira, 2, na Vila Belmiro, estádio do Santos Futebol Clube, e vai permanecer aberto ao público por 24 horas. Morto no dia 29 de dezembro, a família optou por esperar quatro dias para realizar a despedida. Para preservação do corpo e deixá-lo apresentável no funeral, foi realizado o processo de embalsamamento, uma prática presente a milhares de anos, que consiste na substituição do sangue por uma solução de água e formol. Essa mistura evita o mau cheiro e mantém a aparência do falecido parecida com a que tinha em vida e ainda possibilita que o velório possa ser realizado com caixão aberto. A preparação do corpo de Pelé foi realizada no Hospital Albert Einstein, onde ele estava desde que foi hospitalizado em 29 de novembro. O objetivo do embalsamamento é eliminar as bactérias por meio da higienização, necro maquiagem e aplicação de produtos químicos e, dessa forma, retardar o processo de decomposição, além de deixar o corpo estável para que todas as fases importantes depois da morte – transporte, velório e enterro – possam ocorrer. Pelé vai ser enterrado na terça-feira, 3, no mais alto cemitério vertical do mundo, o Memorial Necrópole.