Esportes

Fernando Alonso rumo para marco histórico de 400 corridas na Fórmula 1

Espanhol não esconde que viajar para 24 corridas por temporada é exigente, mas ele ‘compensa todos os sacrifícios’ ao ficar atrás do volante

Reprodução/Instagram/@astonmartinf1
O espanhol de 43 anos exalta o recorde e define a longevidade na modalidade ao amor que tem pelas pistas

Quando as luzes vermelhas se apagarem para a largada do Grande Prêmio do México, neste domingo, no Autódromo Hermanos Rodriguez, o experiente Fernando Alonso se tornará o primeiro piloto a alcançar a marca de 400 provas na carreira. O espanhol de 43 anos exalta o recorde e define a longevidade na modalidade ao amor que tem pelas pistas. Alonso não esconde que viajar para 24 corridas por temporada é exigente, mas ele “compensa todos os sacrifícios” ao ficar atrás do volante. “É uma forma de demonstrar minha paixão pelo esporte e pela Fórmula 1“, diz, celebrando o feito que alcançará.

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“Saber que ninguém atingiu esse número no passado, talvez alguém o faça no futuro, mas não muitos, digamos um grupo de cinco ou 10 no máximo, só demonstra meu amor pelas corridas, pela Fórmula 1, o quanto eu gosto desse estilo de vida, do automobilismo em geral.” Aquele jovem de 19 anos que começou na Minardi hoje tem dois títulos mundiais e mais um ano de contrato com a Aston Martin para continuar buscando marcas expressivas na modalidade. Alonso não esconde, porém, que jamais pensou ir tão longe na Fórmula 1

“Chegar a 400 corridas agora é um número grande. Eu não tinha um roteiro claro para minha carreira. E não sabia exatamente qual seria a próxima corrida, qual seria minha próxima equipe. Eu estava improvisando e cada fim de semana era uma nova aventura”, admitiu, nesta quinta-feira. “O que eu diria é que quando ganhei o campeonato em 2006 e depois entrei para a McLaren, eu tinha um contrato de três anos para 2007, 2008 e 2009, e eu tinha 99% de certeza de que 2009 seria minha última temporada de Fórmula 1. Esse era meu plano muito claro na cabeça”, admitiu.

E explicou. “Quando assinei aquele contrato, na minha cabeça na época, era como um contrato de longo prazo e três anos pareciam muito tempo. Eu achava que estava no último, com o sonho realizado. Estava além da minha imaginação mais louca ser um campeão de Fórmula 1, então o que mais poderia fazer mais? Há uma vida diferente lá fora e eu estava pensando que teria uma família, faria coisas normais, dias normais.”

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias