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Fora desde as Olimpíadas de Tóquio, Simone Biles anuncia volta às competições de ginástica 

Norte-americana fará seu retorno no U.S. Classic, na cidade de Chicago, no dia 5 de agosto

FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO
Simone Biles voltará a competir após dar uma pausa na carreira

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira, 28, que a ginasta Simone Biles, um dos principais nomes da modalidade no mundo, voltará a competir a partir de agosto deste ano. A norte-americana fará seu retorno no U.S. Classic, na cidade de Chicago, no dia 5 de agosto. O torneio, de menor porte e disputado em apenas um dia, ajuda a definir as classificadas para o Campeonato Nacional dos EUA, a ser disputado no fim de julho, em San José, na Califórnia. A estrela da ginástica artística está fora de ação desde os Jogos Olímpicos de Tóquio, realizado em 2021, quando desistiu de diversas provas, como a final do individual geral, para priorizar sua saúde mental.

Na ocasião, Biles alegou que estava sofrendo com “twisties”, termo usado no meio da ginástica para explicar a perda de referência espacial sofrida por um atleta na execução de algum movimento. A situação poderia colocar em risco a integridade física, que poderia cometer erros graves em suas provas. Ao vir a público para explicar a situação, a ginasta trouxe à tona as discussões sobre saúde mental, um dos assuntos mais falados ao longo daquela edição dos Jogos. Havia a expectativa de que a americana quebrasse diversos recordes e marcas históricas da ginástica em Tóquio, o que acabou não acontecendo em razão da decisão da atleta.

A ginasta soma sete medalhas olímpicas, sendo quatro de ouro. A maioria foi obtida nos Jogos do Rio-2016. Na capital japonesa, ela foi prata por equipes e bronze na trave, conquista que a fez empatar em número de medalhas olímpicas na história da ginástica americana com Shannon Miller. Ao fim daquela edição da Olimpíada, Biles deixou em aberto a possibilidade de se aposentar antes mesmo dos Jogos de Paris-2024. O anúncio desta quarta, porém, abre a possibilidade de que a americana esteja na França, no próximo ano.

*Com informações do Estadão Conteúdo