Germán Cano explica por que não aceitaria convocação da seleção brasileira; confira
Recusado pela Argentina, o artilheiro do Fluminense disse que também não pensa em defender a Canarinho
Germán Cano vive uma excelente fase há, no mínimo, seis anos. Após apresentar um bom futebol no Independiente Medellín (Colômbia) e no Vasco, o atacante atingiu o auge com a camisa do Fluminense. Bicampeão do Carioca, o centroavante já contabiliza 62 gols em 84 partidas pelo Tricolor das Laranjeiras – ele foi artilheiro do futebol brasileiro em 2022. Apesar do momento, o jogador ainda não ganhou oportunidades de vestir as cores da seleção argentina. O atleta de 35 anos, porém, está longe de guardar qualquer tipo de mágoa da AFA. Perguntado se aceitaria um convite da CBF para defender o Brasil, ele afirmou que não e escancarou o amor por seu país natal. “Eu não aceitaria uma convocação da seleção brasileira, não aceitaria jogar para o Brasil. Gosto muito do meu país e da seleção”, afirmou o goleador, em entrevista à “Rádio La Red”, na última terça-feira, 11.
A paixão pela seleção argentina, de fato, não é um discurso vazio. No final do ano passado, Cano esteve no Catar com sua família para acompanhar “in loco” a trajetória da equipe comandada por Lionel Scaloni na Copa do Mundo. O centroavante, por outro lado, tem ciência de que dificilmente será convocado para defender as cores de seu país – ele sofre com a pesada concorrência de Lautaro Martínez e Julián Álvarez. “É muito difícil pelo processo, com o time armado e sabendo os jogadores que a seleção tem, atuando todos tão bem. Eles nos representam da melhor maneira”, declarou. Mesmo recusando uma hipotética convocação da Amarelinha, o artilheiro afirmou que tem brasileiros como referência. “Atualmente gosto muito de Benzema, mas meu ídolo de infância era o Ronaldo. Hoje, sou mais parecido com o Romário, por chegar e aproveitar as chances.”
Quanto ao seu futuro, Cano afirmou que não deseja retornar ao futebol argentino e demonstrou estar satisfeito no Fluminense. “Aqui se curte de maneira excelente. As praias são incríveis e aproveitamos muito quando podemos, porque jogamos a cada três ou quatro dias. Não penso em voltar à Argentina. Saí do Lanús muito jovem, e fiz toda minha carreira fora, na Colômbia, México e agora no Brasil”, declarou. “Assinei um contrato de três anos com o Fluminense, e o clube valoriza demais o que faço. Isso me deixa tranquilo. Quero seguir no Rio, jogando no Maracanã com a torcida, vendo meu filho curtindo a praia, a escola, os amigos. Minha volta à Argentina está longe”, finalizou.