Incompetência da Conmebol e das autoridades do RJ, diz Mauro Cezar sobre brigas e pancadaria entre torcidas de Fluminense e Boca
Jornalista mostra preocupação e teme que a chegada de líderes da principal torcida organizada da equipe argentina possa piorar a situação
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A pancadaria entre torcedores do Fluminense e do Boca Juniors vem roubando os holofotes da final da Libertadores, marcada para as 17h deste sábado, 4. O que era para ser uma grande festa, se tornou preocupação. Nesta quinta-feira, 2, nove torcedores acabaram presos após um tumulto na praia de Copacabana, no Zona Sul do Rio de Janeiro. Durante o programa Bate-Pronto, da Jovem Pan, desta sexta-feira, 3, o jornalista Mauro Cezar Pereira lamentou a situação e criticou a Conmebol e as autoridades de segurança do Estado. De acordo com o jornalista, a situação pode se agravar com a chegada de líderes da La 12, principal organizada do Boca Juniors. Como a Jovem Pan mostrou, um áudio divulgado pela imprensa argentina mostra o líder da torcida, Marcelo Aravena, convocando torcedores do Fluminense para a briga. “Há um receio de que quando esses torcedores chegarem, os confrontos se tornem mais violentos. Porque aí você tem um confronto de grupos de pessoas numerosos que querem brigar e não de pessoas sendo atacadas. Vimos mulheres apanhando, são pessoas pacíficas. Tem várias situações assim acontecendo. O que a torcida do Fluminense está querendo fazer é uma espécie de ‘marketing’. Se você bate em alguém grande, a turma te respeita. O Boca Juniors tem uma torcida muito grande, maior da Argentina. É um clube importante, poderoso e temido. Todos os líderes da organizada do Boca foram presos. O que acontece na Argentina é muito mais profundo que no Brasil. A disputa por poder é muito comum na Argentina. A La 12 é meio que dona da Bombonera. Dependendo do que acontecer, não pode descartar a possibilidade desse jogo não acontecer. O que está ocorrendo é incompetência da Conmebol e das autoridades do Rio de Janeiro. É gravíssimo o que está acontecendo e pode piorar muito, especialmente quando eles chegarem ao Rio de Janeiro”, disse Mauro.