Jornalista denuncia suposto suborno para Catar ganhar na estreia da Copa do Mundo
Donos da casa enfrentam os equatorianos no próximo domingo; presidente da Liga de Futebol Profissional do Equador (LigaPro) negou o caso
O jornalista Amjad Taha, diretor do Centro Britânico de Pesquisas do Oriente Médio, usou suas redes sociais para fazer uma denúncia envolvendo a Copa do Mundo de 2022. De acordo com o profissional árabe, o governo do Catar tentou subornar oito atletas do Equador para perder a partida de estreia do torneio, marcada para o próximo domingo, 20, no Estádio Al Bayt. A propina, conforme informações de Amjad, giraria em torno os 7,4 milhões de dólares. “O Catar subornou oito jogadores equatorianos com US$ 7,4 milhões (R$ 41 milhões) para perder o primeiro jogo por 1 a 0. Cinco especialistas do Catar e do Equador confirmaram isso. Esperamos que seja falso. Esperamos que compartilhar isso afete o resultado. O mundo deveria se opor à corrupção da Fifa”, escreveu, em sua conta no Twitter.
O escândalo movimentou a mídia internacional, mas foi negado por Miguel Ángel Loor, presidente da Liga de Futebol Profissional do Equador (LigaPro). “Um imbecil publica algo estúpido e passamos horas conversando sobre isso. Ninguém raciocina nada. Tenho certeza que nosso futebol cresceu; jogadores, torneio, seleção”, disse o dirigente. “Mas é incrível como gostamos de nos autodestruir. Impossível competir assim. Vamos jogar uma Copa do Mundo, entenda!”, acrescentou o presidente da entidade que rege a Série A e a Série B no Equador. Até o momento, a Fifa e as autoridades cataris não se pronunciaram sobre a notícia.