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Kyrie Irving recusou contrato de R$ 530 milhões para não ser vacinado contra Covid-19

Armador do Brooklyn Nets tem entrevista polêmica revelando do que abriu mão por sua decisão

Reprodução/Facebook/@BrooklynNets
Kyrie ficou de fora de vários jogos na temporada por se recusar a se vacinar

Uma das maiores polêmicas da última temporada da NBA foi a vacinação contra Covid-19. Kyrie Irving foi o principal nome contra a vacinação e revelou nesta segunda-feira, 27, que recusou contrato de quatro anos e de US$ 100 milhões (R$ 539 milhões, na cotação atual) pela sua decisão. “Desisti de quatro anos, 100 e poucos milhões de dólares decidindo não ser vacinado e essa foi minha decisão”, disse Irving durante o media day do Nets. “[Consiga este] contrato, seja vacinado ou não vacinado e há um nível de incerteza sobre seu futuro, se você estará nesta liga, se estará neste time, então tive que lidar com isso. Aquela circunstância da vida real de perder meu emprego por esta decisão”. Ele disse que viu a decisão de se vacinar como um “ultimato” da organização para seu novo contrato. Com a recusa, Irving assinou contrato de um ano e no valor de US$ 36,5 milhões (R$ 196 milhões).
O GM do Nets, Sean Marks, negou que tenha sido um ‘ultimato’. “Não há ultimato sendo dado aqui. Mais uma vez, você quer pessoas que sejam confiáveis, pessoas que estão aqui e responsáveis. Todos nós: funcionários, jogadores, treinadores, o que você quiser. Não é dar um ultimato a alguém para receber uma vacina. Isso é completamente escolha pessoal. Eu mantenho Kyrie. Acho que se ele quiser, ele fez essa escolha. Essa é sua prerrogativa completamente.”