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Neymar alega cansaço e é dispensado mais cedo no 1º dia de julgamento por corrupção 

O julgamento em Barcelona deve durar até o fim deste mês, e a expectativa é que o astro preste seu primeiro depoimento na próxima sexta-feira, 21

EFE/Andreu Dalmau
Neymar está sendo julgado por acusações de corrupção e fraude no ato de sua transferência do Santos para o Barcelona

O atacante Neymar começou a ser julgado nesta segunda-feira, 17, por acusações de corrupção e fraude no ato de sua transferência do Santos para o Barcelona, realizada em 2013. O camisa 10 da seleção brasileira se apresentou ao tribunal em Barcelona, mas conseguiu autorização do juiz José Manuel Del Amo Sanchez para não acompanhar a sessão e voltar a Paris mais cedo – o craque alegou ainda estar cansado por causa da partida do último domingo, 16, entre Paris Saint-Germain e Olympique de Marseille, pelo Campeonato Francês. A mãe do jogador, Nadine, também recebeu a opção de ir embora, assim como o pai, que é alvo do processo e escolheu continuar no tribunal, ao lado de Josep Bartomeu e Sandro Rosell, ex-presidentes do Barcelona. De acordo com a imprensa espanhola, o julgamento deve durar até o fim deste mês, e a expectativa é que o astro preste seu primeiro depoimento na próxima sexta-feira, 21.

O processo contra Neymar e os ex-mandatários do Barcelona foi aberto após uma denúncia do grupo de investimentos DIS, que detinha 40% dos direitos federativos do atacante e alegou não ter recebido tudo o que devia pela transferência do brasileiro para o Barcelona quando Rosell era presidente, e Bartomeu, vice. Já a FAAP (Federação das Associações dos Atletas Profissionais), que se uniu ao grupo DIS no processo, considera que seus direitos, constituídos por uma porcentagem das taxas de transferência, também foram violados. A promotoria, em suas conclusões provisórias, pede dois anos de prisão e uma multa de 10 milhões de euros para Neymar e cinco anos de prisão para Sandro Rosell. Além disso, pede dois anos de prisão para Neymar da Silva Santos, pai do atacante, e um para Nadine Gonçalves, a mãe, e uma multa de 1,4 milhão de euros para a empresa familiar N&N.

*Com informações do Estadão Conteúdo