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Neymar rebate provocação após derrota de Bolsonaro: ‘Tem gente que gosta de aparecer’ 

O camisa 10 do PSG e da seleção brasileira não gostou de um comentário feito pela influenciadora Nath Finanças

EFE/Antonio Lacerda
Neymar é camisa 10 da seleção brasileira e estará na Copa do Mundo de 2022

Apoiador de Jair Bolsonaro (PL), o atacante Neymar foi alvo de brincadeiras após a vitória de Lula (PT), no último domingo, 30. Na Avenida Paulista, por exemplo, durante a comemoração da vitória nas urnas, milhares de petistas lembraram do craque do Paris Saint-Germain e da seleção brasileira. “Ei, Neymar, vai ter que declarar”, gritaram os lulistas, recordando dos problemas do jogador com a Receita Federal – o astro do futebol chegou a ser multado em R$ 188 milhões e ter bens bloqueados após investigação, mas conseguiu se livrar de algumas sanções em negociação de seu pai com Paulo Guedes, ministro da Economia. Apesar de não falar nada sobre as provocações nas ruas, o camisa 10 do PSG não gostou de um comentário feito pela influenciadora Nath Finanças. “Gente, Neymar está me implorando para ajudar a declarar o Imposto de Renda”, brincou a administradora, via Twitter. O atleta, no entanto, reprovou a publicação e rebateu duramente. “Como tem gente que gosta de aparecer, né? P*** que pariu”, respondeu.

Neymar fez campanha para Jair Bolsonaro desde o primeiro turno das eleições. Além de fazer postagens nas redes sociais, o craque do PSG participou de uma superlive do atual presidente às vésperas do segundo turno. Perguntado sobre o apoio do astro da bola ao atual chefe do Executivo, Lula chegou a brincar com a situação, dizendo que o atleta tinha medo de descobrir o quanto Bolsonaro havia perdoado da dívida do Imposto de Renda. Em comunicado dias após a declaração do petista, a empresa da família do atacante divulgou uma nota de repúdio. “Para encerrar definitivamente o assunto comunicamos que a informação é falsa. Os responsáveis deverão provar o contrário no palco adequado”, escreveu a NR Sports. “Em um momento importante que o país está vivendo não se espera de um candidato à Presidência da República falas como essa, que ultrapassam os limites do razoável da liberdade de expressão”, concluiu, ressaltando que o acordo foi feito na época em que Michel Temer era o presidente.