Neymar será julgado em outubro por caso de transferência para o Barcelona
De acordo com a matéria publicada pelo jornal ‘El País’ nesta quarta-feira, 27, o julgamento será realizado a partir de 17 de outubro em sete sessões
O Tribunal de Apelação de Barcelona vai julgar de 17 a 31 de outubro o chamado “caso Neymar 2”, no qual o atacante, seus pais e os ex-presidentes do Barcelona Josep Maria Bartomeu e Sandro Rosell são acusados de irregularidades na contratação do jogador pelo clube espanhol em 2013. De acordo com a matéria publicada pelo jornal “El País” nesta quarta-feira, 27, o julgamento será realizado a partir de 17 de outubro em sete sessões. Os réus podem receber penas de prisão por dois crimes de corrupção entre particulares e fraude por contrato simulado nas negociações que, entre 2011 e 2013, culminaram na transferência de Neymar para a agremiação catalã.
O processo contra eles foi aberto após uma denúncia do grupo de investimentos DIS, que detinha 40% dos direitos federativos do atacante e alegou não ter recebido tudo o que devia pela transferência do brasileiro para o Barcelona quando Rosell era presidente, e Bartomeu, vice. Já a FAAP (Federação das Associações dos Atletas Profissionais), que se uniu ao grupo DIS no processo, considera que seus direitos, constituídos por uma porcentagem das taxas de transferência, também foram violados. A promotoria, em suas conclusões provisórias, pede dois anos de prisão e uma multa de 10 milhões de euros para Neymar e cinco anos de prisão para Sandro Rosell. Além disso, pede dois anos de prisão para Neymar da Silva Santos, pai do atacante, e um para Nadine Gonçalves, a mãe, e uma multa de 1,4 milhão de euros para a empresa familiar N&N.
Josep Maria Bartomeu, que na época dos acontecimentos relacionados a este caso era vice-presidente do clube catalão, só é acusado pelo grupo DIS, e para ele a promotoria pede cinco anos de prisão. O caso a ser julgado no Tribunal de Apelação de Barcelona é o chamado “Neymar 2”, já que o “Neymar 1” culminou em um acordo com a corte pelo qual o clube espanhol pagou 5,5 milhões de euros e foi condenado por dois crimes fiscais, enquanto Rosell e Bartomeu foram isentados de responsabilidade.
*Com informações da Agência EFE