The Best 2022: O que Benzema, Mbappé e Messi fizeram para concorrer ao prêmio da Fifa?
Confira os números e quantidade de títulos conquistados pelos finalistas; vencedor será conhecido nesta segunda-feira, 27
O melhor jogador do mundo será coroado pela Fifa nesta segunda-feira, 27, na cerimônia The Best, em Paris, na França. Ao contrário dos últimos anos, quando o vencedor era tratado como unanimidade, o prêmio de melhor atleta de 2022 tem uma disputa acirrada. Na categoria do futebol masculino, os finalistas são Karim Benzema, Kylian Mbappé e Lionel Messi. O último, é verdade, pode ser considerado levemente favorito, já que levou a Argentina ao tricampeonato na Copa do Catar — tradicionalmente, o Mundial é um fator importante nas eleições da entidade. Ainda assim, os franceses estão vivíssimos no páreo e atuaram em alto nível, seja em seus respectivos clubes ou na seleção. Vale lembrar que, nesta edição, os futebolistas foram avaliados no período de 8 de agosto de 2021 a 18 de dezembro de 2022. Inicialmente, um grupo de especialistas da Fifa escolheu 14 jogadores para concorrer ao troféu, sendo os brasileiros Neymar e Vinicius Júnior dois deles. Dessa lista, foram escolhidos os três finalistas, pelo júri internacional composto por técnicos de seleções, capitães dessas equipes nacionais, jornalistas da área e torcedores que votaram através do site da Fifa. Abaixo, veja o que Benzema, Mbappé e Messi fizeram para concorrer ao The Best.
Karim Benzema
O experiente Karim Benzema só não é considerado o grande favorito ao prêmio porque machucou a coxa esquerda às vésperas da Copa e foi cortado do torneio do Catar. Antes disso, o atacante era tratado como o melhor jogador do mundo. No Real Madrid, o centroavante liderou o time na conquista da Liga dos Campeões e do Campeonato Espanhol, sendo artilheiro nas duas competições. Com a seleção francesa, o atleta de 35 anos foi fundamental no título da Liga das Nações, marcando na semifinal e final, diante de Bélgica e Espanha, respectivamente. No período avaliado pela Fifa, o astro fez 68 jogos, balançou as redes 56 vezes e ainda deu 17 assistências. Ao todo, levantou cinco taças, incluindo a Supercopa da Europa e a Supercopa da Espanha, onde também deixou sua marca nas decisões. Seu momento foi tão brilhante que acabou ganhando a Bola de Ouro 2022, prestigiado prêmio da revista “France Football” e que avaliou o desempenho dos atletas entre a metade de 2021 e a metade de 2022. O segundo semestre do ano passado, porém, foi seu momento de baixa, quando acumulou lesões musculares, inclusive a que o fez perder o Mundial.
Kylian Mbappé
O “Tartaruga Ninja” foi o jogador mais regular do trio finalista ao prêmio Fifa The Best. Entre 8 de agosto de 2021 e 18 de dezembro 2022, Mbappé não viveu fases ruins, seja no Paris Saint-Germain ou na seleção francesa. Mesmo com a temporada claudicante do time em 2021/2022, o atacante levou o PSG ao décimo troféu do Campeonato Francês, sendo artilheiro da liga nacional. Na Copa do Mundo, o jovem fez com que a França sonhasse com a taça até o último minuto, anotando incríveis três gols na finalíssima contra a Argentina — ele também foi o goleador no Catar, com 8 tentos em sete partidas. Na Liga das Nações, foi tão importante quanto Benzema, brilhando nos momentos decisivos. Durante este um ano e meio, período avaliado pela Fifa, Mbappé também é quem tem os melhores números individuais. Foram impressionantes 77 gols e 32 assistências em 83 jogos. Coletivamente, porém, ergueu apenas 2 troféus, quantidade inferior a de seus adversários.
Lionel Messi
Messi entrou na briga pela sétima conquista do The Best por causa de sua atuação exuberante no Catar. Em sua provável última tentativa de ganhar o Mundial, o “Extraterrestre” levou a Argentina ao tri com atuações que ficarão marcadas para a eternidade. Além dos sete gols anotados no torneio, sendo dois na final, o craque se tornou o primeiro jogador a balançar as redes em todas as fases de mata-mata da Copa. Mais do que isso, o astro também deu assistências incríveis, como a do primeiro gol diante da Holanda, nas quartas de final, quando mostrou sua excelente visão de jogo e deu um passe magistral para Nahuel Molina. Ou na semifinal contra a Croácia, ao “entortar” o zagueiro Joško Gvardiol com uma linda jogada individual e servir o companheiro Julián Álvarez. Em sua primeira temporada de PSG, é verdade, o desempenho foi aquém do esperado. O jogador de 35 anos, por outro lado, emplacou no segundo semestre de 2022, brilhando nos torneios nacionais e na Liga dos Campeões. Ao todo, ele somou 45 gols e 34 assistências em 74 partidas avaliadas pelo júri do Fifa The Best. Fora a Copa do Mundo, também faturou a Finalíssima com a seleção albiceleste, além do Francês e a Supercopa da França com os parisienses.